O repórter do Berimbau Notícias Joedson Reis, foi vítima de discriminação na tarde desta sexta- feira (05/08), na agência da Caixa Econômica Federal em Conceição do Jacuípe (Berimbau).

O jornalista contou que entrou na porta giratória do banco precisamente as 15h00 e foi impedido de entrar. “Cheguei ao banco às 15 horas e o segurança não autorizou a minha entrada. Entretanto, na sequência chegaram uns empresários da cidade e tiveram passe livre”. Disse.

Joedson ainda relatou que quando foi contestar o porque dele ser impedido de entrar, mesmo chegando às 15 horas e outras três pessoas tirem acesso ao banco, uma atendente afirmou categoricamente que eles entraram porque eram empresários. “No momento me sentir a pessoa mais inferior do mundo”. Afirmou.

“Será que não permitiram a minha entrada porque além de eu ser pobre, e trabalhador, eu sou negro?”, indagou.

 Na realidade tanto o segurança do banco, como a atendente privilegiaram os empresários que mesmo após passar o horário de atendimento permitiram a entrada.

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“Fui vítima de discriminação sim. Pois, na segunda vez que eu contestei com o segurança a resposta que eu recebi foi que ele estava recebendo ordens, e que o gerente é quem tinha autorizado a entrada dos empresários”.

A legislação determina a pena de reclusão a quem tenha cometido atos de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional. Apesar da mudança no papel, os negros no Brasil ainda sofrem racismo e frequentemente se veem em situação de discriminação.

Sancionada em janeiro de 1989, a lei determina punição a quem comete crime de discriminação racial. Pessoas que incitarem a discriminação e o preconceito também podem ser punidas.

A lei que define crimes de racismo regulamentou o trecho da Constituição Federal que torna inafiançável e imprescritível o crime de racismo.

O jornalista contou que irá acionar o seu advogado para tomar as providências cabíveis.

 

Publicada no dia 05 de setembro, às 17h40