Gilson Marques firma carta de compromisso com servidores temporários e efetivos de Conceição do Jacuípe

O candidato a prefeito de Conceição do Jacuípe, Gilson Marques, filiado ao PT firmou um compromisso com servidores municipais, efetivos e temporários, por meio de carta registrada em cartório. Nela, o candidato visa assegurar os direitos dos funcionários, independente de partido ou candidato apoiado.

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“Nas minhas conversas com os servidores públicos daqui escuto histórias de tristeza e repressão. Se tudo que propus hoje, 13 de outubro, se concretizar a partir da minha eleição, tenho certeza que nunca mais profissionais sérios serão coagidos a defender gestão, fazer postagens mentirosas em redes sociais, declarar voto para candidatos ou ter de ir para carreatas só por medo de perder o emprego. Isto é humilhante para o servidor. É ilegal, imoral e vergonhoso para quem se diz gestor público e pratica este crime contra os servidores e a administração pública. Quem faz isto tem mais é que ser banido da vida pública, não deve governar mais nunca”. Estas foram as palavras de Gilson Marques após assinar, na data de hoje, uma carta de compromissos em defesa dos servidores públicos de Conceição do Jacuípe.

Às 8h da manhã dessa quarta-feira (14/10), estavam na fila do tabelionato o candidato a Prefeito, os candidatos ao cargo de Vereador(a) pelo PT e apoiadores que foram testemunhar Gilson Marques assinar e registrar com reconhecimento público a carta.

Depois da assinatura, foi realizado um ato público na Praça da Palmeira. Alguns dos presentes afirmaram que o ato organizado pelo PT poderia ser muito maior se não vivêssemos em um município de vergonhosa e ostensiva repressão aos servidores. Muitos afirmaram ter visto o “brilho no olhar” de servidores que foram mobilizados, especialmente os contratados pelo REDA, mas, que escutou de muitos que, caso comparecessem àquele ato público, possivelmente seriam demitidos ou punidos pelo secretariado da atual prefeita e pelos vorazes apoiadores do vice-prefeito que é candidato a prefeito nesta eleição.

No que diz respeito ao texto da carta de compromissos elaborada e assinada por Gilson Marques, nota-se seu claro teor ousado e comprometido com os profissionais que servem ao município. Gilson assegura por escrito e com firma pública o que havia afirmado no programa Carona com Genefax, quando foi entrevistado, no dia 5 de outubro. Com efeito, manteve sua palavra e está explícito na carta que, caso seja eleito Prefeito em 15 de novembro e, durante o seu mandato, não venha a cumprir os compromissos firmados com os servidores, renunciará.

A carta de compromisso ataca problemas fundamentais identificados e, na globalidade do
texto, até o presente momento, parecem não ser pautas dos demais candidatos como se pode
observar nos planos de governo e nas manifestações públicas dos mesmos. Sobre isso, Gilson
avalia que “fica claro o descompromisso dos meus adversários com os servidores da
prefeitura. Eles não enxergam que o descuido com o servidor reverbera sobre toda população,
fragilizando os servidos públicos”.

Conclui ainda que “é possível que tal postura de omissão dos demais candidatos seja uma evidência de que necessitam intimidar o servidor para se
manter no poder. Parecem alimentar-se dessa tendência fracassada. Acredito que são contra
e alguns tem ódio dos servidores e do povo. São exploradores e sem compaixão pelos
trabalhadores de Berimbau”.

Veja agora o resumo dos compromissos firmados por Gilson. Eles são nove:

* Impedir que qualquer servidor temporário seja demitido antes do término do seu contrato. As demissões antes do fim do contrato só poderão ocorrer em casos confirmados, após deflagrado processo administrativo conduzido por comissão isenta e com direito a ampla defesa por parte do funcionário;

* Combater o assédio moral na administração pública e criar um comitê de ética e de combate ao assédio moral;

*Criar critérios técnicos para que os servidores possam solicitar remoção e para definir a remoção de acordo com os interesses da administração para que nenhuma remoção seja feita por desejo particular, vingativo, punitivo ou politiqueiro de gestores públicos;

*Desengavetar todas as punições indevidas e encaminhar para os órgãos que possam abrir o processo contra os antigos gestores;

*Assegurar equiparação (isonomia) salarial para todos os servidores;

*Assegurar o pleno exercício dos direitos às férias, licenças, adicionais de insalubridade e noturno, progressões, quinquênios, licença capacitação, entre outros que são devidos aos servidores que os requisitarem nas épocas devidas;

*Impedir a perseguição política, assegurando a todo servidor, independente de qual candidato ele votou, um tratamento igualitário, profissional e respeitoso;

*Cuidar da formação de todos os nossos servidores, apostando em parceria com as universidades públicas federais, estaduais e institutos federais de educação, ciência e tecnologia;

*Aprovar novos estatuto do servidor, estatuto do magistério público e planos de
carreira.

A atitude do candidato representa um ato de coragem e respeito a servidores que foram
agredidos, humilhados, tiveram direitos cerceados, outros foram demitidos ilegalmente e
outros tem sido vítimas de supostos crimes cometidos por agentes públicos que integram a
gestão atual.

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