Na manhã desta sexta-feira (22/10) a Câmara Municipal de Amélia Rodrigues abriu as portas para receber os munícipes afetados pela ausência do retorno nos bairros do Areal e Camucurso, na BR-324, decorrente da falta de cumprimento do contrato pela Via Bahia, concessionária responsável pela rodovia.
Na oportunidade, os representantes das comunidades debateram, entre outros problemas, a questão das multas aplicadas pela Polícia Rodoviária Federal, tendo por intermédio o sistema de monitoramento de câmeras da concessionária, e as dificuldades de acesso à comunidade.
O presidente da Câmara Valtinho (PDT) afirmou que uma ação cível será movida no Ministério Público Federal (MPF), ao passo que ele também tenta viabilizar uma agenda com representantes do Ministério da Infraestrutura e MPF, com o objetivo de pressionar a Via Bahia para o cumprimento do contrato, viabilizando o acesso adequado aos munícipes daquela localidade.
“Desde 2009 a gente vem acompanhando essa situação, audiências públicas e reuniões acontecem, mas nada se resolve. Estamos vendo a nossa população sendo penalizada com essas multas, muitos receberam cobranças que ultrapassam os valores dos seus automóveis. A intenção é que o MPF obrigue a Via Bahia a conceder esse contorno, e também que possamos conseguir a anulação dessas multas”, afirmou.
Os moradores, juntamente com os vereadores e corpo jurídico da Câmara, discutiram possibilidades de solução ao problema enfrentado. A principal queixa se refere ao fato de os munícipes terem seus veículos multados constatemente, porque são obrigados a realizar a travessia pela passarela, que, segundo eles, foi construída em um local indevido.
O encanador Gabriel de Oliveira afirma que não sabe mais como lidar com essa situação. “Estamos sofrendo muito com isso. Eu perdi uma moto nessa passagem, agora comprei outra e já tomei mais duas multas no valor de R$800. Nós, enquanto moradores, queremos saber porque toda vez que passamos pelo local somos multados”, questiona.
Estiveram presentes os vereadores Davi Grilo (PDT), Marcos Flávio (PP), Bilu (PP), Toninho do Areal (PSB) e José Silveira (PCdoB), com o objetivo de colaborar para solucionar os problemas enfrentados pela comunidade.
Araci Santana, ambulante, diz que o seu comércio foi prejudicado pela situação. “As pessoas que realizavam os transportes de mercadoria não vão mais, porque estão recebendo várias multas. E eu, como comerciante, acabo ficando sem cliente, assim, a mercadoria perde valor. Estamos sendo muito prejudicados e ficando sem o nosso direito de ir e vir”, afirmou.
Enquanto não tivermos coragem de fechar a BR semanalmente, esse retorno não sairá. Temos que acionar os moradores para nos unir e viabilizar a paralisação aemanal da rodovia. Só assim, teremos nossas reivindicações atendidas.
Vereador Ze Silveira, boto fé na sua capacidade de coalizão!
O povo do areal e camucurso como sempre jogado as pelanca se os governantes não tem capacidade de resolver uma questão que vem se arrastando esses anos todos o povo tem que se unir e fecha a pista dos dois lados e vergonhoso.
Enquanto não tivermos coragem de fechar a BR semanalmente, esse retorno não sairá. Temos que acionar os moradores para nos unir e viabilizar a paralisação aemanal da rodovia. Só assim, teremos nossas reivindicações atendidas.
Vereador Ze Silveira, boto fé na sua capacidade de coalizão!
O povo do areal e camucurso como sempre jogado as pelanca se os governantes não tem capacidade de resolver uma questão que vem se arrastando esses anos todos o povo tem que se unir e fecha a pista dos dois lados e vergonhoso.