ESCLARECIMENTO: Delegado nega acusações referentes a receptação de veículos furtados

O Delegado Arthur Ferreira dos Santos, que foi alvo da Operação Caô, por suspeita de atuar como receptador de veículos furtados, prestou esclarecimentos na Corregedoria da Polícia Civil de Salvador nesta quinta-feira (16/12) referentes as acusações que recebeu.
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Uma montadora de veículos registrou um B.O, no dia 27 de outubro de 2021, na 49ª Delegacia de Polícia, em São Mateus (SP). A montadora relatou que uma determinada empresa alugou 103 veículos, modelo TIGGO, mas não realizou os pagamentos devidos e danificou os rastreadores dos veículos, configurando furto mediante fraude (ou estelionato).
Um dos automóveis foi visto em imóvel vinculado ao delegado investigado, em Conceição do Jacuípe, onde foi fotografado. O veículo foi escondido numa chácara em Coração de Maria, localizada pelas equipes de investigação. Conforme informado pela polícia, uma testemunha, ao ser entrevistada, afirmou que foi o delegado quem levou o veículo para a chácara.

Em Conceição do Jacuípe, dois veículos foram encontrados próximo ao Eucalipto e em uma rua atrás da Igreja Assembleia de Deus, logo após eles foram apresentados pela PM na Delegacia local. Um deles estava, antes, em poder do delegado investigado, conforme foi levantado pelas equipes correicionais.
O Dr. Arthur Ferreira, que já foi Delegado da Polícia Civil do município de Coração de Maria e atualmente está lotado no Departamento Administrativo Financeiro (DEPAF) de Salvador, afirmou que, assim como cerca de outras 200 pessoas de todo o Brasil, foi vítima da empresa que realizou o aluguel dos veículos.
“Qualquer pessoa pode passar por isso que passei. Quando eu loquei o carro, ele não tinha restrição. Foi uma questão comercial entre eles, e está sendo resolvida”, disse. O delegado afirmou estar tranquilo com relação ao andamento da investigação, e que irá adotar as medidas que forem necessárias.
Fernando Quirino, advogado de defesa que acompanhava o delegado na Corregedoria, explicou que houve um desacordo comercial entre a locadora na qual o Dr. Arthur realizou a locação e a Caoa Montadora, responsável pelos veículos. Ele disse que os automovéis não poderiam transitar porque poderiam vir a ser apreendidos, como no caso do delegado.

 

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