Uma mulher que viajou da Inglaterra para a Turquia para fazer uma cirurgia bariátrica agora sofre consequências radicais do procedimento e “não consegue parar de perder peso”, segundo relata.
O que aconteceu?
A empresária Tracey Hutchinson, 52, de Sunderland, pesava 101 kg antes de fazer a cirurgia.
Inicialmente, ela tentou fazer bariátrica, mas ficou três anos na lista de espera do sistema de saúde do país, até que foi selecionada apenas a colocação de um balão gástrico.
Após a colocar o balão no estômago, Tracey não conseguiu perder peso da maneira como esperava e decidiu buscar a bariátrica, desta vez em uma clínica especializada na Turquia, no início de 2022. O país é destino comum de quem deseja fazer cirurgias devido aos preços baixos e isso foi o fator que mais atraiu a empresária.
A cirurgia foi um sucesso e assim que voltou ao Reino Unido, ela notou os resultados rapidamente. “Perdi tanto peso no começo. Não conseguia acreditar.”
Em junho de 2022, ela alcançou seu “peso dos sonhos de 66 kg” e ficou feliz com o seu corpo. Mas, meses depois, Tracey começou a ficar preocupada por continuar perdendo quilos. “Não consegui parar. Fui de um extremo ao outro”, relatou ao jornal The Sun.
Agora, ela está ficando cada vez mais magra e se descreve como uma pessoa de “pele e ossos”, com apenas 41 kg.
Luta agora é para engordar
A mulher revelou que seu cirurgião na Turquia sugeriu que tomasse Imodium para impedi-la de ir ao banheiro e ganhar peso. Mas depois de ficar assustada com os efeitos colaterais da cirurgia, Tracey busca ajuda para reverter a situação.
“Não tenho certeza de quanto peso a mais posso perder fisicamente. Estou sem ideias de como parar isso. É assustador”, lamenta.
O caso de Tracey gera um alerta para quem vai à Turquia em busca de cirurgias, segundo Neil Jennings, diretor clínico de cirurgia do NHS Foundation Trust, unidade de saúde onde a empresária aguardava pela bariátrica na Inglaterra.
“Observamos um aumento no número de pacientes que tiveram complicações de cirurgias no exterior. Recomendamos fortemente que qualquer pessoa que esteja pensando em viajar para cuidados privados pesquise suas opções cuidadosamente e entenda os riscos”, comentou.
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