Motociclista atingido por carro na Paralela diz que foi perseguido após briga de trânsito

O motociclista que ficou ferido depois de ser atingido por um carro na Avenida Paralela, na tarde desta quinta-feira (8/6), disse que ele havia discutido com o motorista do carro e foi perseguido desde a altura do CAB até a região da Grande Bahia, um trajeto de cerca de 3,2 km.
Berqsson Félix, que é vendedor, contou em entrevista que tinha saído de casa, em Cajazeiras 8, para ir até Pernambués. “Um carro me deu uma fechada. Pedi para ele prestar atenção que ele estava pilotando um carro. Ele começou a me perseguir entre os carros. Eu cortava para um lado, para outro, a 80 km/h, 90 km/h”, contou.
O vendedor diz que em determinado momento achou ter despistado o motorista. “Pensei que tinha desistido. Quando penso que não, veio ele no fundo a mais de 160 km/h e me jogou na pilastra de concreto. Só que bati as costas, não a cabeça. O capacete voou”, disse. “Deus está comigo e não tive nada, só um susto e pequenos arranhões”.
Ainda segundo o motociclista, o motorista levava duas crianças no carro no momento do caso. “Ele usou o carro dele como uma arma. Um homem desse não pode pilotar um carro de jeito nenhum, que vai matar inocentes”, afirmou. “Tem que perder a carteira e ser punido”.
Berqsson vai registrar o caso na 11ª Delegacia.