Bilhete com referência a facção criminosa foi encontrado ao lado de casal morto a tiros em estrada vicinal

arro de Carlos André foi incendiado próximo ao local onde os corpos foram localizados

Um bilhete com referência a uma facção criminosa foi encontrado ao lado de um casal morto a tiros no domingo (15/10), em uma estrada vicinal, na Aldeia Xandó, em Porto Seguro, no extremo sul da Bahia. O carro de uma das vítimas foi incendiado próximo ao local onde os corpos foram localizados. As informações são da Polícia Civil.

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Segundo informações da 23ª Coordenadoria de Polícia do Interior (Coorpin/Eunápolis), a principal linha de investigação aponta que a motivação do crime seria disputa entre facções criminosas.

Os autores do duplo homicídio, que ainda não foram identificados, deixaram uma folha de papel com a frase: “PCE É BALA”, dentro da roupa de Carlos André dos Santos, de 29 anos, uma das vítimas. A sigla PCE faz referência à facção criminosa “Primeiro Comando de Eunápolis”.

Carlos André dos Santos e Ana Julia Freire dos Santos, de 22 anos, moravam em Eunápolis e passaram o feriado de Nossa Senhora Aparecida, celebrado na quinta-feira (12/10), no litoral de Porto Seguro. Eles foram mortos enquanto retornavam para o município em que residiam.

A 23ª Coorpin informou que Carlos André dos Santos foi baleado 18 vezes nas regiões das costas e no tórax. Nenhum estojo, cartucho intacto ou projétil foi encontrado no local.

A unidade policial informou que existe a possibilidade das mortes estarem relacionadas com a rivalidade entre facções com atuação em Porto Seguro, com o grupo criminoso PCE de Eunápolis.

Carro incendiado foi encontrado próximo ao local onde as vítimas foram achadas, em Porto Seguro — Foto: Reprodução/PC-BA

De acordo ainda com a perícia, os corpos foram retirados do veículo, arrastados e deixados no local. Não existem evidências de que a execução do duplo homicídio tenha ocorrido onde as vítimas foram encontradas.

A estrada teria servido com um local de desova dos corpos de Carlos André dos Santos e Ana Julia Freire dos Santos e destruição do carro.

A polícia informou que Carlos André usava o veículo para trabalhar como motorista por aplicativo. Já Ana Julia trabalhava em uma autoescola, em Eunápolis.

Ainda segundo a polícia, Carlos André tinha passagem por crimes de roubo majorado e homicídio. A namorada dele não possuía antecedentes criminais.

Nas redes sociais, o casal se intitulava pai dos cachorros Maya e Mayllon. O perfil de Ana Júlia era aberto, sem restrições de visualização por usuários da rede social. Já o de Carlos André estava restrito para os seguidores dele.

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