Morre aos 104 anos ceramista e sambadora Dona Cadu
Moradora de Maragogipe, no recôncavo da Bahia, ceremista, de renome internacional, fazia panelas, pratos e outros utensílios artesanais com barro.

Morreu nesta terça-feira (21/5), aos 104 anos, Ricardina Pereira da Silva, popularmente conhecida como “Dona Cadu”, a mais antiga ceramista em atividade no Brasil. Moradora de Maragogipe, no recôncavo da Bahia, ela fazia panelas, pratos e outros utensílios artesanais com barro, no distrito de Coqueiros.
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Além de ser uma ceramista conhecida no mundo, Dona Cadu era sambadora, rezadeira e líder comunitária baiana de origem afro-indígena, reconhecida como doutora honoris causa pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), em setembro de 2021.
Dona Cadu nasceu em 14 de abril de 1920, na cidade de São Félix, que também fica no recôncavo baiano. A causa da morte não foi revelada pela família dela.
Veja abaixo a íntegra do comunicado da família de Dona Cadu:
“Com imensa dor e pesar, comunicamos o falecimento da querida Dona Cadu, que partiu nesta madrugada, deixando um vazio imenso em nosso corações. Dona Cadu era uma mulher amável, com coração gigante, bondosa, alegre e amável. Sua presença sempre alegrava o ambiente e ela deixará saudades eternas em todos que a conheceram. Ainda não temos detalhes sobre o funeral e velório. Assim que as informações forem definidas, comunicaremos a todos. Agradecemos as orações e o apoio neste momento difícil”.
Apesar da longevidade, D.Cadu demonstrava muita energia e alegria em viver. Lembro de uma participação dela sambando bastante animada no palco principal no carnaval em Maragogó. Deixará saudades e por certo, bons exemplos de vida. Meus sentimentos aos familiares…