Soldado da PM que foi flagrado jogando homem de ponte é preso

O policial militar Luan Felipe Alves Pereira, que atirou um homem de uma ponte na zona sul de São Paulo, foi detido na manhã desta quinta-feira (5/12). A prisão preventiva foi solicitada pela Corregedoria da Polícia Militar à Justiça Militar e vem na sequência das investigações do caso que chocou o país. A gravação do momento em que o policial levanta o rapaz pelas pernas e o joga de uma ponte na região de Cidade Ademar circulou nas redes sociais e gerou grande repercussão e revolta.

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A ação policial ocorreu em Diadema, na região metropolitana de São Paulo. Segundo informações da corporação, a equipe de policiais envolvida relatou no sistema operacional da PM uma persegueuição de cerca de dois quilômetros a uma moto com dois homens considerados suspeitos. No entanto, não mencionaram qualquer incidente relacionado ao arremesso de um dos suspeitos do viaduto. O caso só veio à tona após a divulgação das imagens, evidenciando o momento violento e a omissão de informações importantes por parte dos envolvidos.

No dia seguinte ao caso, a cúpula da Secretaria de Segurança Pública (SSP) decidiu afastar os 13 agentes envolvidos na ocorrência, incluindo o PM Luan Felipe Alves Pereira. O comandante-geral da PM paulista, coronel Cassio Araújo de Freitas, declarou no início desta semana que a corporação já havia iniciado a investigação antes da divulgação das imagens nas redes sociais.

Testemunhas que estavam no local e prestaram depoimento ao jornal “Estadão” disseram que o homem atirado da ponte não conseguiu receber socorro imediatamente após a queda. O vídeo, que gerou grande indignação, aumentou a pressão sobre o secretário da SSP, Guilherme Derrite. Apesar disso, o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) reafirmou que manterá Derrite no cargo, destacando a melhoria dos indicadores de segurança pública — como a queda nos índices de roubos e furtos no estado.

O policial Luan Felipe prestou depoimento à Corregedoria na tarde de terça-feira e, nesta quinta, teve a prisão preventiva decretada pela Justiça Militar. O caso segue sob investigação, enquanto a sociedade e organismos de direitos humanos aguardam respostas e medidas concretas para coibir a violência policial.

 

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