Dois suspeitos morrem em confronto com a policia e sete são presos durante a Operação Bahamas

A Polícia Civil da Bahia deflagrou, nesta quinta-feira (8/5), mais uma etapa da Operação Bahamas, com o objetivo de desarticular uma organização criminosa atuante no estado, com vínculos com uma facção do Rio de Janeiro. A ofensiva ocorreu em diversos bairros de Salvador, na Região Metropolitana (RMS) e em cidades de outros estados, como São Paulo e Minas Gerais.

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Durante a operação, dois homens morreram após troca de tiros com policiais. Eles eram apontados como responsáveis pelo sequestro de um argentino e um baiano, ocorrido em janeiro deste ano, na região de Praia do Forte.

Um dos alvos, identificado como Jean Rocha dos Santos, conhecido como “Cafetão” ou “Aristóteles”, foi localizado no bairro de Vila Laura. Segundo a polícia, ele era considerado líder da facção na RMS e mantinha ligações diretas com o grupo carioca. Durante a abordagem, Jean teria reagido, iniciando um confronto. Ele foi baleado e socorrido, mas não resistiu aos ferimentos.

Em Canabrava, outro suspeito, Henrique Conceição Santos, apelidado de “Tartaruga” ou “Itália”, também entrou em confronto com os agentes. Ele era acusado de ser gerente do tráfico de drogas na região de Brotas. Henrique também foi baleado e, apesar de ter sido socorrido, morreu no hospital.

Além dos dois mortos, sete pessoas foram presas, entre elas uma mulher apontada como responsável pela administração de contas bancárias usadas para receber pagamentos de extorsão por PIX.

Ao todo, a operação cumpriu 26 mandados de busca e apreensão nos bairros de Canabrava, Parque Bela Vista, Brotas, Vila Laura e Pernambués, em Salvador, além de ações em Praia do Forte, Camaçari, Lauro de Freitas, Feira de Santana, e nos estados de São Paulo e Minas Gerais.

Durante as ações, a polícia apreendeu uma pistola, um revólver, carregadores, munições de fuzil, além de porções de maconha e crack.

A Operação Bahamas é coordenada pelos departamentos especializados da Polícia Civil da Bahia, como o Draco, DHPP, Depom, Denarc, Deic, COPJ, Core e Polinter, com apoio do Departamento de Polícia Técnica (DPT), que realiza as perícias relacionadas aos desdobramentos da investigação.

 

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