Escândalo em Terra Nova: Vereador é acusado de abuso sexual pela própria filha, e comunidade exige justiça

Um caso de violência sexual chocou a cidade de Terra Nova nesta semana, após uma jovem de 22 anos denunciar publicamente o próprio pai, o vereador Aldo de Zuza (CIDADANIA), por abuso sexual durante uma viagem de retorno da cidade de São Sebastião do Passé. O relato detalhado pela vítima, divulgado em conversa com a família, expõe crimes graves que reacenderam o debate sobre a responsabilidade de autoridades públicas e a urgência de justiça.

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De acordo com o depoimento da jovem, o abuso ocorreu dentro do carro, quando os dois retornavam de viagem. Ela afirmou que o pai, em um momento de violência inesperada, passou a mão entre suas pernas. Mesmo com a reação imediata da filha, que questionou “o que é isso, meu pai? Eu sou sua filha, me respeite!”, o vereador teria respondido: “Filha nada, esquece isso. Há anos que tenho essa tara por você”.

A vítima relatou que, após perder parcialmente o controle do veículo, Aldo conseguiu retomar a direção, mas continuou a agredi-la: ele teria tocado seus seios, chupado a região e introduzido o dedo três vezes em sua parte íntima, enquanto ela permanecia paralisada de medo. “Só consegui chorar. Me senti presa, sem saber como reagir”, desabafou a jovem à família.

Ao chegarem em casa na quinta-feira, a filha manteve silêncio, mas seu comportamento alterado — incluindo tentativas de tirar a própria vida — levantou suspeitas da mãe e do padrasto. Durante uma conversa em família, ela rompeu o silêncio e detalhou o horror vivido naquela noite. A revelação deixou todos em choque, e a família decidiu apoiá-la na busca por justiça.

O caso rapidamente se espalhou pela cidade, gerando revolta e comoção. Nas redes sociais e em conversas nas ruas, moradores de Terra Nova questionam por que o vereador ainda não foi afastado do cargo. “Um crime tão hediondo, cometido por alguém que deveria proteger, não pode ser ignorado. A Câmara precisa agir agora”, exigiu uma moradora, que preferiu não se identificar.

A legislação brasileira prevê o afastamento imediato de autoridades públicas acusadas de crimes graves, especialmente diante de provas ou relatos consistentes. Até o momento, a Câmara de Vereadores de Terra Nova não se pronunciou sobre medidas cabíveis, enquanto a população pressiona por transparência e celeridade.

Enquanto a justiça é cobrada, a jovem de 22 anos recebe apoio psicológico e jurídico dos seus familiares. Sua coragem em romper o silêncio reacendeu discussões sobre violência intrafamiliar e a importância de proteger vítimas, independentemente do cargo ou influência do agressor. A pergunta que ecoa em Terra Nova é clara: até quando a estrutura de poder vai falhar em defender os mais vulneráveis?

O caso segue em investigação, e a população aguarda ansiosa por respostas — não apenas sobre a punição de Aldo, mas sobre como a cidade lidará com um trauma que expôs a face mais sombria daqueles em quem deveria confiar.

 

 

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