Policial militar é preso suspeito de homicídios, agiotagem e porte ilegal de armas

Um policial militar foi preso nesta sexta-feira (16/5), na cidade de Itabela, no extremo sul da Bahia, suspeito de envolvimento em diversos crimes, incluindo homicídio, agiotagem, porte ilegal de armas e associação criminosa. Nailson Oliveira Moura também é investigado pela morte de um funcionário dos Correios, ocorrida em 2023, em Itamaraju, na mesma região.

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A prisão foi resultado de uma operação conjunta entre a Polícia Civil e a Polícia Militar da Bahia, que cumpriu mandados de prisão preventiva e de busca e apreensão contra o suspeito. Na residência de Nailson, foram apreendidos:

  • Duas armas de fogo
  • Munições
  • Mais de R$ 71 mil em espécie, escondidos em um armário
  • 322 folhas de cheques de diversos bancos
  • 356 notas promissórias
  • Quatro notebooks
  • Dois celulares
  • Três cartões bancários
  • Três veículos
  • Um pen drive
Dinheiro vivo, armas e munições foram apreendidas na casa do Policia Militar preso em Itabela nesta sexta-feira (16). — Foto: Divulgação/Polícia Civil
Dinheiro vivo, armas e munições foram apreendidas na casa do Policia Militar — Foto: Divulgação/Polícia Civil

Os policiais também encontraram documentos de compra e venda de imóveis e veículos, uma lista de possíveis devedores, carimbos e blocos com promissórias em branco.

Segundo a Polícia Civil, Nailson havia desertado da Polícia Militar, ou seja, abandonado suas funções, mas ainda não havia sido formalmente desligado da corporação.

Suspeito de assassinato

Nailson Oliveira Moura é investigado pela morte de Marcos Silva de Jesus, funcionário dos Correios assassinado em 16 de agosto de 2023, à luz do dia, em Itamaraju. De acordo com as investigações, o crime foi motivado por uma dívida decorrente de agiotagem, e o PM contou com a participação de um comparsa.

O mandado de prisão foi expedido pelo Poder Judiciário após avanço das investigações. Além desse caso, o policial é suspeito de outros três homicídios. As investigações destes e outros crimes prosseguem, a fim de identificar e responsabilizar os envolvidos.

A reportagem tentou contato com a defesa do militar, mas não obteve retorno até o fechamento desta matéria.

 

 

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