Mulher leva bebê reborn para receber atendimento em unidade de saúde: ‘Muita dor’

Uma mulher de 25 anos procurou atendimento médico para um bebê reborn — boneco hiper-realista — na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Guanambi, no centro-sul da Bahia. O caso aconteceu na noite do último domingo (18/5) e foi confirmado pela prefeitura do município.

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De acordo com informações da gestão municipal, a mulher solicitou uma corrida por aplicativo por volta das 23h e pediu ao motorista que dirigisse rapidamente, alegando que o “bebê” estava com muita dor. Ao chegar à unidade, ela foi reconhecida por uma senhora que havia sido atendida momentos antes e percebeu que se tratava de um boneco de borracha.

“Era uma criança bem realista, só reconheci, depois que levantei o paninho do rosto. Conheço toda a família, pessoas dignas e empresários locais. Fomos vizinhos e sei da situação de saúde dela, que sofre com problemas de depressão e saiu de casa sem o conhecimento de todos”, disse a senhora, segundo a prefeitura da cidade.

A jovem não chegou a ser atendida pela equipe médica, mas o episódio foi comunicado à direção da unidade. A família relatou que ela sofre de depressão e havia adquirido o boneco cerca de um mês antes, pela internet, por R$ 2,8 mil. Segundo parentes, a jovem já está recebendo acompanhamento e apoio psicológico.

O motorista que realizou a corrida também confirmou que só entendeu a situação ao retornar com a passageira para a residência dela. “Só fui entender mesmo tudo, depois que voltamos para a casa dela e fomos recebidos pelos pais e irmão da passageira, que já aguardavam de frente a residência, e me relataram toda a situação”, contou.

Projetos de lei

Os bebês reborn viraram assunto nas casas legislativas pelo país. Dezenas de projetos de lei tramitam para prever multas a quem utiliza bonecos hiper-realistas em atendimentos prioritários e até barrar o atendimento, por profissionais de saúde ou servidores públicos, nas unidades públicas e privadas, inclusive nas conveniadas ao Sistema Único de Saúde (SUS).Se quiser, posso adaptar esse conteúdo para redes sociais, transformar em vídeo ou incluir uma versão comentada sobre os projetos de lei em tramitação.

Outras propostas dispõem sobre o acolhimento psicossocial de pessoas que desenvolvam vínculos afetivos intensos com objetos de representação humana. Essas ações garantiriam acolhimento e escuta qualificada de pessoas que apresentem sofrimento mental relacionado a “vínculos afetivos disfuncionais” com objetos de representação humana, além de orientação e apoio aos familiares e cuidadores quanto aos sinais de alerta relacionados ao uso compulsivo, à fuga da realidade e à dependência afetiva em relação a esses objetos.

 

 

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