Vídeos com MC Poze e traficantes armados geram polêmica nas redes

Uma grande operação da Polícia Civil do Rio de Janeiro, realizada na manhã desta segunda-feira (19), na comunidade da Cidade de Deus, zona oeste da capital fluminense, terminou de forma trágica com a morte do policial José Antônio Lourenço, integrante da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core), unidade de elite da corporação.

O agente foi atingido durante confronto com traficantes que atuam na região, conhecida como uma das mais perigosas do Rio. A incursão policial visava cumprir mandados e desarticular atividades do tráfico de drogas. A morte do policial foi confirmada pela Secretaria de Estado da Polícia Civil, que lamentou o ocorrido e prestou solidariedade à família do agente.

Horas após o tiroteio, vídeos gravados durante um baile funk no fim de semana anterior começaram a circular nas redes sociais. As imagens mostram supostos traficantes ostentando fuzis e armamento de grosso calibre em meio à multidão, enquanto no palco se apresentava o funkeiro MC Poze do Rodo, popular entre o público jovem da periferia carioca.

A presença do artista em meio a criminosos armados dividiu opiniões na internet. Comentários variaram entre indignação e defesa do cantor. “Já passou da hora de prender esse maldito desse mc pose”, escreveu um usuário no X (antigo Twitter). “Baile funk em favela ou morro no Rio, sem fuzil, é humanamente impossível”, debochou outro. Em contrapartida, também houve quem pedisse cautela: “E o que ele tem a ver com isso?”, questionou uma internauta.

MC Poze, até o momento, não se pronunciou oficialmente sobre os vídeos. A polícia, por sua vez, não informou se irá investigar a participação ou eventual envolvimento do cantor com os criminosos exibidos nas imagens.

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