Mesmo após anos de luta moradora de Conceição do Jacuípe tenta recuperar casa e moto tomadas pelo filho
Maria José, servidora pública e moradora de Conceição do Jacuípe, voltou a procurar o portal Fala Genefax nesta quarta-feira (21/5), para relatar que sua situação continua sem solução, mesmo após registrar queixas formais na delegacia de Conceição do Jacuípe. Ela afirma estar há quase dois anos em luta para retomar o que é seu por direito: sua casa e sua moto.
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Segundo o depoimento de Maria José, a disputa teve início após ela permitir que seu filho construísse uma casa na laje da residência da família, mediante um acordo: ela entraria com o material e ele com a mão de obra. “Eu bati a laje, dei três mil blocos pra ele levantar a parte de cima. Depois que a laje secou, ele simplesmente disse que meus ‘lixos’ não entravam mais na casa, trocou o cadeado e me colocou pra fora”, desabafa.
Desde então, Maria José afirma que passou a viver de favor na casa de outras pessoas, enquanto o filho permaneceu na residência. “Mesmo com queixa na delegacia, ele nunca foi encontrado para responder. Agora, saiu da casa e a deixou abandonada. Estou voltando pra minha casa porque ela é minha, tá no meu nome.”
Com receio de represálias, ela registrou em vídeo o estado atual do imóvel antes de ocupar novamente. “Tenho medo de ele voltar e querer me botar pra fora outra vez, ou fazer alguma coisa comigo”, conta.
Mas os problemas não param por aí. Segundo Maria José, o filho também teria se apossado de uma moto adquirida por ela. “A moto era novinha, saindo da loja ele veio, pegou e nunca mais me devolveu. Agora sumiu com a moto. Não sei se vendeu, mas quero minha moto de volta. É meu suor, meu trabalho.”
Revoltada e pedindo justiça, Maria José enfatiza que tudo está em seu nome, e que o filho não contribuiu financeiramente com nada. “Ele quer ser dono de tudo sem ter gasto um centavo. Se ele não pode me ajudar, que pelo menos não atrapalhe. Ele é filho, deveria cuidar de mim, não tirar o que é meu.”
Maria José finaliza seu apelo afirmando: “Quero minha casa, minha moto, quero minhas coisas de volta. Quero justiça.”
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