Investigado por golpe do PIX, Marcelo Castro recebe moeda institucional da Polícia Civil e gera polêmica: ‘Só na Bahia’

O jornalista Marcelo Castro, denunciado por envolvimento no chamado “golpe do PIX” ocorrido na Record Bahia, em Salvador, viralizou nas redes sociais, nesta semana, após receber uma moeda institucional da Polícia Civil da Bahia (PC-BA). A entrega aconteceu na última sexta-feira (11/7), durante uma visita do delegado-geral André Viana ao programa Alô, Juca, apresentado por Marcelo na TV Aratu.

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Nas redes sociais, o vídeo em que o apresentador agradece pela homenagem viralizou e gerou críticas de internautas. “O cara sendo investigado… Se é inocente ou culpado eu não sei, mas recebe uma moeda institucional da Polícia Civil. Só na Bahia mesmo”, escreveu um usuário. Outro comentou: “Só na Bahia mesmo para um cidadão que está sendo investigado por desvio de doações receber uma homenagem”.

Em nota, a Polícia Civil esclareceu que a entrega da moeda é uma cortesia pontual, realizada durante visitas institucionais, e que a lembrança foi entregue a todos os gestores e representantes dos veículos de comunicação visitados na ocasião.

A defesa do jornalista foi procurada, mas não se manifestou até a última atualização da reportagem.

Além de Marcelo Castro, o também jornalista Jamerson Oliveira e outras 10 pessoas são acusadas pelo Ministério Público do estado (MP-BA) por associação criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro.

As investigações mostram que mais de R$ 400 mil, que seriam para doações, foram desviados pelo grupo. Atualmente, o caso está em audiência de instrução, com a presença dos jornalistas. O caso corre em segredo de Justiça.

Segundo a denúncia do MP-BA, Marcelo Castro, que trabalhava no programa Balanço Geral, da TV Record Bahia, fazia entrevistas ao vivo com pessoas em estado de vulnerabilidade social que pediam ajuda por meio de doações em dinheiro.

Durante a apresentação, os telespectadores eram orientados a fazer doação através de uma chave PIX que aparecia na tela da TV, mas o número não era da vítima, nem da empresa de televisão, mas, sim, de um dos integrantes do esquema criminoso.

O MP-BA aponta que o repórter, que também atuava como apresentador, e Jamerson Oliveira, então editor chefe do programa, eram líderes do esquema.

 

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