Mãe denuncia negligência com criança de 5 anos em creche municipal de Nazaré de Jacuípe

Um caso de suposta negligência em uma creche pública do município de Nazaré do Jacuípe tem gerado revolta e preocupação na comunidade. Uma mãe procurou o portal Fala Genefax na tarde desta quinta-feira (17/7), para denunciar um episódio de negligência ocorrido com seu filho, de apenas 5 anos, na última quarta-feira (16), no Centro Municipal de Educação Infantil de Jacuípe, na cidade de Nazaré de Jacuípe.
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Segundo o relato da mãe, esta não é a primeira vez que a criança sofre algum tipo de negligência na instituição. “Já é a segunda vez que isso acontece com meu filho. E mais uma vez, nenhuma providência foi tomada pela escola ou assistentes”, desabafa.
O caso mais recente veio à tona não por iniciativa da creche, mas por meio de uma cunhada da irmã da mãe, que recebeu a informação e pediu que a avó da criança fosse até a escola, pois a criança teria se machucado gravemente. “Somente então descobrimos que meu filho havia caído, quebrado o queixo e, segundo informações de terceiros, uma criança com problemas o empurrou e ainda pisou em sua cabeça.”
O mais alarmante, segundo a mãe, é que em nenhum momento a equipe da creche entrou em contato com ela ou com outro responsável legal. “Eles não ligaram, não mandaram mensagem, não relataram no grupo da turma, grupo que inclusive foi bloqueado para impedir que minha mãe ou eu falássemos algo”, relatou.
De acordo com a denúncia, nenhum socorro foi prestado pela instituição. Quando a avó chegou à creche, encontrou o menino machucado, com a ferida já seca e uma toalhinha sobre o ferimento. “Ninguém explicou o que realmente aconteceu. Uma jogava a culpa para a outra. Não teve atendimento médico, nem um pedido de documento sequer.”
A mãe procurou a Secretaria Municipal de Educação, que fez um relatório e solicitou que ela e a avó assinassem o documento. No entanto, ela cobra mais do que isso: exige providências concretas e questiona o papel dos profissionais que deveriam estar atentos às crianças. “Como isso pôde acontecer se há professoras e assistentes em cada sala? Como uma criança tem tempo de empurrar e ainda pisar na cabeça do meu filho sem que ninguém veja?”
Ela encerrou seu relato pedindo justiça, mudanças e que providencias sejam tomadas: “O que mais me doeu não foi apenas o machucado. Foi o descaso, a falta de humanidade e o silêncio de quem deveria proteger. Isso não pode continuar acontecendo com outras crianças.”