Ex-marido é condenado a prisão por agredir apresentadora Ana Hickmann
A Justiça de São Paulo condenou o empresário Alexandre Bello Correa a um ano de prisão, em regime aberto, por agredir a ex-mulher, a apresentadora Ana Hickmann. A decisão foi proferida pela juíza Andrea Ribeiro Borges, da 1ª Vara Criminal de Violência contra a Mulher da capital paulista. Ainda cabe recurso na segunda instância do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP).
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Além da pena, Alexandre também foi condenado a pagar R$ 10 mil por danos morais à apresentadora, em razão da violência doméstica sofrida.
O caso aconteceu em novembro de 2023, na cidade de Itu, interior de São Paulo. Na ocasião, Ana Hickmann registrou boletim de ocorrência por lesão corporal e violência doméstica. Segundo o relato feito à polícia, ela foi pressionada contra a parede e ameaçada com cabeçadas na cozinha de casa. Funcionários e o filho do casal estavam presentes no momento da agressão.
Ana contou ainda que tentou sair para buscar seu celular, quando Alexandre teria fechado uma porta bruscamente, atingindo seu braço. Depois de conseguir trancá-lo do lado de fora da casa, ela acionou a polícia. A apresentadora buscou atendimento médico por conta própria e precisou imobilizar o braço esquerdo com uma tipoia.
Com base nas denúncias, a Justiça concedeu uma medida protetiva de urgência, que impede a aproximação do empresário. A decisão foi mantida na sentença da condenação.
Em nota, Ana declarou sentir-se “aliviada que a Justiça foi feita” e destacou a importância da medida protetiva para sua segurança e de sua família. “Ele sempre teve uma postura opressora, misógina e machista dentro de casa, e agora tornou isso público com ataques que não cessam, desde que tive coragem de me libertar”, afirmou.
Ana e Alexandre foram casados por 25 anos e têm um filho de 11 anos. A separação foi iniciada logo após o episódio de agressão, por meio de um pedido de divórcio com base na Lei Maria da Penha.
Procurado, Alexandre Correa preferiu não comentar a decisão e pediu que sua defesa fosse contatada. O advogado dele ainda não se manifestou. O Tribunal de Justiça de São Paulo também não comentou o caso, que corre em segredo de Justiça.
