Saiba quem é o casal preso em Feira de Santana por golpes na venda de joias e roupas de grife pela internet

O casal João Vitor Gomes Lopes e Lúcia Valéria Alves é apontado pela Polícia Civil como chefes de uma organização criminosa que aplicava golpes pela internet em todo o Brasil. Eles foram presos nesta segunda-feira (21/7), durante a operação “Tio Patinhas”, deflagrada pela Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos (DRFR) no município.

Apontados como líderes de uma organização criminosa, João Vitor e Lúcia viviam em um apartamento de alto padrão no bairro Kalilândia, cujo aluguel custava R$ 6 mil. No local, segundo a polícia, funcionava a base das operações fraudulentas, que consistiam na venda de produtos como joias, perfumes, relógios e roupas de grife através de perfis no Instagram.

As vítimas, em sua maioria lojistas e microempreendedores de vários estados, faziam o pagamento, mas nunca recebiam os produtos. Após a transferência, eram bloqueadas. Desde 2021, o grupo já teria feito centenas de vítimas em estados como Rio de Janeiro, Pernambuco, Sergipe, Alagoas, Rio Grande do Norte e também em cidades do interior da Bahia. Nenhuma ocorrência, porém, havia sido registrada em Feira de Santana, o que dificultou a identificação dos suspeitos.

Quem são eles

João Vitor Gomes Lopes, de 23 anos, e sua companheira Lúcia Valéria Alves, de 28, são de Feira de Santana. Segundo informações da TV Subaé, afiliada da TV Bahia na região, o homem é suspeito de praticar crimes de estelionato desde os 17 anos. Os dois negam os crimes.

À polícia, a mulher afirmou que não tinha conhecimento das práticas e que a empresa era administrada somente pelo parceiro. João Vitor também negou a participação em crimes, e caracterizou a não entrega de produtos como “falhas eventuais”.

Após a prisão, Lúcia afirmou estar grávida, ainda assim os dois seguem presos. As outras três pessoas detidas na operação Tio Patinhas foram liberados mediante pagamento de uma fiança de R$ 5 mil cada e vão responder em liberdade.

João Vitor e Lúcia Valéria aguardam audiência de custódia e permanecem detidos no Complexo de Delegacias do Sobradinho. Eles responderão judicialmente por estelionato e associação criminosa.

Segundo a polícia, o grupo fez centenas de vítimas desde 2021, em estados como Rio de Janeiro, Alagoas, Rio Grande do Norte, Sergipe, Pernambuco e em vários municípios da Bahia.

Apesar de operar a partir de Feira de Santana, o grupo não fez vítimas na cidade, o que dificultou a identificação.

 

 

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