Júnior Cabeça, suposto líder do tráfico em Santo Amaro, é exposto por ex-companheira nas redes sociais

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O nome de Júnior Cabeça, apontado como suposto líder do tráfico de drogas do bairro Caixa d’Água em Santo Amaro, voltou a circular com força nas redes sociais após uma série de vídeos publicados por uma mulher que se identifica como sua ex-companheira. Nas gravações, ela faz acusações graves que envolvem tráfico, clonagem de veículos, homicídios e ameaças.
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Em tom indignado e desafiador, a mulher relata que Júnior seria ligado à facção Bonde do Maluco (BDM), e afirma que ele não pode sequer voltar a Santo Amaro, pois estaria jurado de morte por rivais e até pela polícia. “Procurado, não pode ir em Santo Amaro, senão os caras te matam. Tanto polícia quanto os caras de facção”, dispara.
A ex-companheira revela também detalhes íntimos do relacionamento, que segundo ela era marcado por ciúmes doentios e controle. “Botei os móveis na porta, porque você era psicopata de ciúme… já tava te dando corno com o Lauro”, confessa, afirmando que foi ela quem terminou a relação e que seguiu a vida com outro parceiro.
Ela ainda afirma que Júnior trabalhava, porque foi ela quem o levou para o Rio de Janeiro, quando ainda era “um traficantezinho fuleiro”.
Em outro trecho, ela acusa Júnior de envolvimento direto em crimes: “Você é ladrão de carro, pô, anda clonando carro aí em Salvador. Mandou matar meu primo… um monte de droga na casa dele, que eu gravei ele cortando as coisas”.
Apesar das acusações, ela diz que ainda evita tornar públicas certas provas por respeito à mãe de Júnior: “Já pensou se eu mando um vídeo dele aqui, uns áudios falando de droga, de arma? Eu tenho pena da mãe, que é de idade”.
Por fim, a mulher rejeita qualquer tentativa de desmoralização e rebate críticas sobre sua conduta pessoal: “Vergonha não é ter Privacy. Vergonha é matar, como você fazia, e roubar. Covarde. Eu te larguei porque você é um covarde”.
As acusações feitas pela ex-companheira de Júnior Cabeça viralizaram nas redes e levantaram discussões entre moradores de Santo Amaro e do entorno. Até o momento, não há confirmação oficial sobre mandados de prisão ou envolvimento formal de Júnior com facções criminosas, apesar das suspeitas que circulam na cidade.