Chefe do tráfico e acusado por três homicídios: integrante do Baralho do Crime é preso no Paraná

Um homem que integrava o Baralho do Crime, ferramenta que lista os criminosos mais procurados da Bahia, foi preso na terça-feira (29/7), na cidade de Piraquara, na Região Metropolitana de Curitiba. Segundo a Polícia Civil baiana, Matheus Pinheiro dos Santos, conhecido como “Mahalo”, é investigado por comandar o tráfico de drogas em três bairros de Salvador e participar de três homicídios.
Berimbau Pré-Moldados lança a “Laje do Amor” com qualidade, entrega grátis e descontos imperdíveis
O Baralho do Crime é um catálogo que reúne informações dos foragidos mais perigosos da Bahia, como nome, apelido, área de atuação, além da foto. A divulgação tem o objetivo de contar com a ajuda de denúncias anônimas que possam colaborar na localização dos criminosos.
De acordo com a Polícia Civil, Matheus Pinheiro dos Santos era o “Dez de Paus” do Baralho do Crime. O suspeito foi encontrado durante a “Operação Sinaloa”, após análises que identificaram a utilização sistemática da bandeira do México como logografia digital nas redes sociais da facção comandada por ele.
A polícia informou que a simbologia era empregada para representar poder, domínio territorial e comunicação interna do grupo.
Mahalo é apontado como um dos principais chefes de uma facção que atua nos bairros do Calafate, Fazenda Grande do Retiro e, especialmente, na localidade da “Divinéia”, no IAPI, em Salvador.
As investigações apontaram que mesmo fora do estado, comandava o tráfico de drogas na região e coordenava ações armadas, ameaças e instalação de câmeras para monitoramento de forças policiais e facções rivais.
Matheus Pinheiro é réu em diversos processos criminais e tinha três mandados de prisão preventiva em aberto, pelos homicídios cometidos em 24 de dezembro de 2019 contra Alex Rodrigues dos Santos, Jadson dos Santos Nascimento e Luan Sousa de Oliveira. Os crimes foram motivados por disputa entre facções.
Na casa que o suspeito foi encontrado, foram apreendidos celulares, um caderno com anotações do tráfico e um documento de identidade falso em nome de “Guilherme de Jesus Santos”.