VÍDEO: Estudante é espancada em escola por grupo de colegas que imitava facções

Jovem fazia parte do grupo, mas foi “punida” após se recusar a dividir um geladinho com outras integrantes

Uma adolescente foi brutalmente agredida por quatro colegas dentro da Escola Estadual Carlos Hugueney, em Alto Araguaia, no Mato Grosso. O caso, registrado em vídeo pelas próprias envolvidas, veio à tona nesta segunda-feira (4/8), após as imagens circularem nas redes sociais.

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De acordo com a Polícia Civil, a jovem fazia parte de um grupo com cerca de 20 alunos que imitava a estrutura de facções criminosas, impondo regras internas, hierarquia, punições e até códigos de conduta. A agressão seria uma espécie de punição, conhecida como “salve”, aplicada após a estudante se recusar a dividir um geladinho com outras integrantes do grupo.

As cenas gravadas dentro da escola mostram a adolescente ajoelhada, encurralada e sendo espancada com socos, chutes e golpes com um cabo de vassoura. Uma das regras impostas pelas agressoras era que a vítima não poderia chorar durante o espancamento, caso contrário, apanharia ainda mais.

Segundo o delegado Marcos Paulo Batista de Oliveira, responsável pelo caso, o grupo operava com uma organização semelhante à de facções. Em depoimento, as suspeitas confessaram que já haviam agredido outras quatro colegas em circunstâncias parecidas.

A investigação também revelou que algumas das envolvidas têm histórico familiar ligado ao crime organizado. Uma delas, inclusive, já havia sido conduzida à delegacia por estar acompanhada de um homem portando drogas e com suposta ligação com uma facção.

Diante da gravidade do caso, a Polícia Civil informou que irá recomendar ao Ministério Público a internação das adolescentes envolvidas.

A Secretaria Estadual de Educação de Mato Grosso (Seduc-MT) afirmou, em nota, que está apurando o caso e que equipes da gestão escolar e da Diretoria Regional de Educação foram mobilizadas para prestar apoio psicológico à vítima, às demais alunas envolvidas e aos seus familiares.

O estado de saúde da estudante agredida não foi divulgado.

 

 

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