Raquel dos Teclados revela-se autista aos 42 anos: “Esse diagnóstico mudou tudo”

Cantora baiana enfrenta estigmas com empatia e ciência, reforçando a pluralidade do espectro autista e o poder da informação contra o preconceito

A cantora baiana de arrocha Raquel dos Teclados surpreendeu o público na última segunda-feira (4) ao revelar ter recebido, aos 42 anos, um diagnóstico tardio de Transtorno do Espectro Autista (TEA). Em postagem emocionada nas redes sociais, ela compartilhou os desafios enfrentados ao longo da vida e como essa descoberta trouxe um novo olhar sobre sua identidade.

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“Por anos fui mal interpretada, já fui chamada de grossa, difícil, arrogante… e até eu acreditei nisso. E agora, aos 42 anos, recebi um diagnóstico que mudou tudo: sou autista.”

O diagnóstico, segundo a artista, permitiu uma revisão de sua trajetória e o perdão — tanto pessoal quanto em relação às pessoas que se sentiram magoadas por suas atitudes:

“Essa descoberta me fez entender e perdoar minha história. E também me faz pedir desculpas a quem, em algum momento, se sentiu ferido por mim.”

Raquel defende com firmeza que o TEA não tem uma “cara única”, e que é justamente essa diversidade — essa pluralidade — que desafia velhos estereótipos e desconfortos.

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“Raquel dos Teclados é artista, lésbica, autista e gigante. […] Informação é a melhor resposta para o preconceito.”

A cantora ressalta que não há necessidade de provar sua condição a ninguém:

“A fala dela é legítima. A vivência dela é real. […] A cada comentário desinformado, a gente escolhe responder com empatia, ciência e posicionamento.”

Ela conclama a sociedade — especialmente famílias e aliados — a se engajarem nesse diálogo respeitoso e transformador.

“A comunidade autista é diversa, potente e merece ser ouvida e não silenciada.”

A revelação de Raquel ecoa como um alerta poderoso: o autismo não é uniforme e pode passar despercebido por anos. O compartilhamento público de sua vivência humaniza o TEA e abre espaço para diálogo, empatia e reconexão — mostrando que, quanto mais se entende, menos se rotula.

A mensagem é clara: informação é um antídoto contra o preconceito. Ao abraçar sua verdade com coragem e verdade, Raquel transforma sua história em um ato coletivo de acolhimento e resistência.

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