Dias antes de morrer, Diaba Loira desafiou Oruam e líder do Comando Vermelho

Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, ex-integrante do CV que migrou para o Terceiro Comando Puro, colecionava 92 mil seguidores nas redes sociais e ficou marcada por vídeos desafiando traficantes rivais

A traficante Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, foi encontrada morta em Cascadura, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Natural de Santa Catarina, ela ganhou notoriedade após trocar de facção — do Comando Vermelho (CV) para o Terceiro Comando Puro (TCP) — e usar as redes sociais para lançar desafios e críticas a líderes do crime organizado.

PortoBello oferece crediário especial para aposentados e pensionistas em Conceição do Jacuípe

Vinte e quatro dias antes de ser executada, Eweline publicou um vídeo no TikTok mandando recados ao rapper Oruam e a Edgar Alves Andrade, o “Doca”, apontado como chefe do CV na Penha e investigado por mais de 100 homicídios. Na gravação, ela acusava os dois de tentarem cooptar integrantes do TCP e dizia ter dado o “check-mate” contra rivais.

A trajetória de Diaba Loira chama atenção pela transformação. Antes de se envolver com o tráfico, trabalhou como revendedora de cosméticos, vendedora de trufas e alfaiate em Tubarão (SC), onde também cursava Direito. Sua mudança de vida veio após sobreviver a uma tentativa de feminicídio em 2022, episódio que, segundo ela, marcou sua entrada definitiva no crime.

Depois de duas prisões em Santa Catarina, Eweline se mudou para o Rio, onde adotou o apelido “Diaba Loira” e passou a aparecer em vídeos ostentando armas pesadas. Com cerca de 92 mil seguidores, reforçava sua ligação com o TCP e desafiava rivais, chegando a tatuar símbolos da facção nas costas.

Eweline Passos Rodrigues, de 28 anos, conhecida como “Diaba Loira”, era casada e tinha dois filhos — Foto: Reprodução

Apesar da popularidade, tornou-se alvo constante de inimigos. Em Cascadura, acabou executada em circunstâncias ainda investigadas pela Polícia Civil, que apura se a morte foi motivada por sua migração de facção e pelas provocações públicas contra chefes do CV.

A história de Eweline reflete a trajetória de jovens que, entre vulnerabilidades sociais e a atração pelo crime, acabam tragicamente ligados ao tráfico de drogas no país.

FALA GENEFAX quer ouvir você!

Viu algo importante acontecendo no seu bairro? 📷🎥
Mande fotos e vídeos para o nosso WhatsApp (75) 99190-1606

Sua colaboração pode virar destaque!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *


Botão Voltar ao topo
Web Statistics