Júri Popular condena acusado pela morte de Andressa Conceição em Amélia Rodrigues
Julgamento durou 11 horas e contou com a atuação do promotor de Justiça Aldo Rodrigues; crime ocorreu em 2018 e chocou a cidade

O Tribunal do Júri da Comarca de Amélia Rodrigues condenou, nesta quarta-feira (20), Joido Gomes Franco, de 29 anos, a 20 anos de prisão em regime fechado, sem direito a recorrer, pelo assassinato de Andressa Conceição dos Santos, ocorrido em 28 de outubro de 2018.
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A sessão, que durou cerca de 11 horas, foi conduzida com a atuação do promotor de Justiça Aldo Rodrigues e gerou forte comoção entre os familiares da vítima, que se indignaram ao descobrirem que o réu estava em liberdade, apesar de acreditarem que ele estava preso desde novembro de 2018.
Joido respondeu ao julgamento por videoconferência, já que atualmente está no estado de São Paulo. O acusado foi apontado como o autor dos disparos que tiraram a vida de Andressa, enquanto seu comparsa, Carlos Eduardo Silva Oliveira, o “Pombo”, de 25 anos, foi responsável por registrar a execução em vídeo.
Durante sua defesa, Joido afirmou que matou a jovem por causa de uma dívida de R$ 1 mil com a facção criminosa Bonde do Maluco (BDM).

Com apenas 20 anos, Andressa Conceição foi assassinada ao lado da casa onde morava, no bairro Itapicuru, em Amélia Rodrigues. Segundo a Polícia Civil, os dois chegaram a pé, se aproximaram da vítima e Joido efetuou os disparos enquanto o comparsa filmava o crime.
O caso ganhou grande repercussão devido a um vídeo de 30 segundos gravado pelos próprios criminosos, no qual o atirador aparece disparando contra a jovem e, logo em seguida, faz o gesto com três dedos, símbolo associado à facção BDM. As imagens, de forte teor de intimidação, circularam amplamente e chocaram a população local.
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