Coopercar em movimento: desafios e estratégias para o novo cenário regulatório

O Grupo Coopercar iniciará essa semana com uma intensa agenda de compromissos: na terça-feira Rio de Janeiro, quarta Minas Gerais e segue em viagem na busca de novas parcerias para fortalecer o segmento diante das mudanças do segmento regulamentado.

Segundo o gestor Erasmo, a adaptação exigirá preparo das associações. “Elas deveriam ter se estruturado há pelo menos oito anos. As que não se organizaram correm sério risco de desaparecer”, afirma. Ele explica que a falta de um ticket médio mínimo de R$ 205,00 por veículo de passeio e os ajustes nas taxas das administradoras, necessários para atender às exigências regulatórias, terão impacto direto nas entidades.

Apesar das dificuldades, a Coopercar já projeta o futuro. “Estamos nos preparando para os próximos 24 meses. Há 11 anos buscamos alinhamento na expectativa da regulamentação, e a participação na construção da CIFPV.org fortaleceu nossa credibilidade”, devido o rigor das exigências dessa instituição, diz o Erasmo.

O gestor também comenta a atuação de outros líderes do setor, como Leandro, da Proauto, que recentemente se aproximou de CQCS, Susep e representantes do mercado securitário. “Leandro é um gestor articulado e conta com boa assessoria técnica. Sempre defendi ações conjuntas, mas respeito sua opção por uma atuação individual”, avalia.

Erasmo reforça que a Coopercar seguirá independente, mas ao lado de parceiros estratégicos. “Poucas entidades, especialmente na Bahia, estão preparadas para o novo cenário. Muitas aguardam apenas a posição das maiores. A regulamentação servirá para retirar amadores do mercado”, conclui.

Com uma equipe em constante aperfeiçoamento, a Coopercar aposta em transformar sua carteira em um produto sólido de prateleira, ampliando também a oferta de novos serviços e revela que as principais Associações de Proteção Veicular do Brasil estão firmando parcerias com o mercado securitário e vê como única alternativa para “salvar” Associações de pequeno e médio porte que trabalham sério firmando parceiria com alguma que esteja preparada e Erasmo se propõe a contribuir com as associações menores que estiverem em equilíbrio.