Ex-missionário pediu aval do Papa, largou a igreja e se casou

 
A história até parece ter sido criada pra uma novela; é o enredo de vida de Roberto Dembiski e de Andréia de Fátima. Morando juntos há cinco anos na cidade de Cuiabá, o casal disse que comemorou no 12 de junho, pela quinta vez, o ‘Dia dos Namorados’ e sentindo a mesma sensação do primeiro encontro. Para concretizar a união, no campo religioso, o casal esperou e recebeu a autorização do então papa Bento XVI. Roberto explicou: quando optou pela carreira religiosa tinha 18 anos e fez três votos, inclusive de castidade. Para se casar na igreja com Andréia, o voto foi rompido.
Ele é ex-religioso da Ordem Missionária Servos dos Pobres, em Curitiba (PR) e diz que viveu 15 dos 38 anos de sua vida com muito pouco, resumindo o período com o famoso lema católico. “Religiosos não têm nada, mas possuem tudo”.
Intramuros (na vida religiosa), Roberto prestou assistência aos seminaristas da ordem, fez sepultamentos, tinha programa de rádio e participou de missões. O sinal de que a carreira não estava bem acendeu quando recebeu a proposta pra repensar a própria vida em Palermo, Itália, onde surgiu no século 19 a ordem religiosa à qual ele pertencia. “A vida religiosa é uma vida consagrada que precisa ter os votos sempre renovados com oração, trabalho, estudo e lazer. Quando percebi que esses pilares que a sustentam não estavam bem eu passei a questionar a minha decisão”, afirmou. 
 
O fato ocorreu em Cuiabá-MT.
 

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