Mãe tinha pedido a filha para não ir à festa em Humildes

 
A menor estava no distrito de Humildes, nas comemorações de São Pedro, na madrugada de domingo (30), quando foi vítima de tiros e apesar de ser socorrida a Policlínica local, não resistiu aos disparos que atingiram a cabeça. Kátia Cordeiro Servo disse que a filha não tinha inimigos.
 
“Ela tinha muitos amigos e era uma pessoa muito boa, quieta. Perdi minha filha por nada. Queria saber por que aconteceu isso”, disse a mãe, que revelou ter pedido a garota para a não ir ao distrito. “Eu sai para trabalhar e quando cheguei não a encontrei, perguntei a minha mãe que respondeu que ela foi para a festa”. Segundo Kátia, a avô da menor também era contra a ida da jovem.
 
A mãe não acredita na versão de que o acusado seja um ex-namorado da filha. “Não tem lógica, se era um ex, nunca chegou ao meu conhecimento, não sabia quem era”, declarou.
 
O comandante do Comandante de Policiamento da Regional Leste (CPRL), o coronel Adelmário Xavier, ressaltou o esquema de abordagem realizado nas pessoas que se dirigem à festa.  O oficial disse que o suspeito já foi identificado. “Espero que ele seja preso o mais rápido possível para que ele possa me informar como ele colocou a arma lá dentro”, disse Xavier.
 
O comandante também descartou a hipótese de crime passional. Para o coronel, a morte foi resultado de uma rixa entre moradores do Parque Getúlio Vargas e a da Rocinha. “Alguma pessoa já estava marcada para morrer, ela como estava próximo foi vítima. Estava na hora errada e no lugar errado”, resumiu Xavier, que ainda relaciona o crime ao tráfico de drogas. “Em se tratando de Rocinha, não podemos descartar”, concluiu. 

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