Líder do tráfico no RJ é condenado a quase 17 anos de prisão
Ele foi preso em 2011 após o anúncio da ocupação da favela pelas forças policiais acusado de traficar drogas e comandar a vida dentro dos limites do morro, impondo com mão de ferro as regras cujo desrespeito poderia custar a vida dos “rebeldes”.
Segundo as investigações, Nem tinha um exército de cerca de 400 homens que ocupavam todos os espaços da Rocinha. Em 2010, as denúncias permitiram que uma investigação fosse iniciada e câmeras flagraram os movimentos dos “soldados” de Nem, além de quebra de sigilos telefônicos. Entre as práticas célebres de nem estava o julgamento de quem desrespeitava as regras dos traficantes em um concílio batizado de “tribunal do tráfico”.
Nem foi preso no porta malas de um carro de um de seus advogados e foi levado a um presídio de segurança máxima no Mato Grosso do Sul. Nem assim, porém, o traficante deixou de comandar o sistema dentro da favela.