O lixo do Amor

Em toda história de amor precisa-se de dois: pais e filhos; homem e mulher (ou mulher e homem) e… Bem, no caso político, tem que existir dois, também: executivo e povo; legislativo e povo… Em nosso caso (Berimbau) a história de amor não foi muito longa- durou 12 anos.
Quando se é apaixonado, ah! Aí só se vê o que se deseja. Então, alguns ficaram tão obcecados que nada viram (ou não quiseram; ou ainda, não querem). Porisso, esse artigo.
É que nessa ‘‘história de amor’’ uma das partes não foi coerente nem cumpridora do dever. E ficaram de resto muitos restos: não pagar fornecedor; não pagar salário de funcionários públicos; não pagar o que tirou do empregado (INSS e FGTS); não prestar contas da merenda escolar… O resultado é conhecido pelos que não são cegos (apaixonados quase sempre são).
Quem deu continuidade a essa história (não a chamando de amor, mas querendo amar), agora tem que se livrar do lixo do amor. Veja nas duas fotos. Se fosse fazer mais cliques, essa página não caberia tanto.
Aquilo que foi comprado com nota fria e superfaturado (o ônibus da doença porque não serviu pra área da saúde) por mais de 200 mil reais, vai agora a leilão de sucata. Ao lado dele- e ao fundo, mais um traste pro ferro velho. Ao todo quase quinze veículos abandonados na ‘‘história de amor’’. Não contando com outras centenas de coisas ruins. Ah, não incluindo aia caminhonete cheia de documentos (que depósito!*). Ou o banheiro sujo decorado com foto do ex-prefeito Rosalvo no vaso sanitário.,
Se demorou para fazer a 'limpeza' foi porque, pela lei, primeiro se conferiu o inventário deixado (também incorreto) para depois fazer o pregão e o leilão.
*Tirou os papéis porque não se podia se ver o carro; ônibus escolares e ambulância, nas outras fotos.
Doze anos… Se fossem mais anos, mais 'Lixo da História de Amor'
As 16 sucatas dos carros já estão expostos na Praça Manoel Teixeira de Freitas em frente ao Mercado Municipal e o leilão será nesta quarta-feira (04), a partir das 10:00 horas da manhã.
 
Depois eu é que sou o ruim.
 
Por Viliano Poeta 
 

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