Maratona de Comemorações marcam os 52 anos de Berimbau
Alvorada
O dia 20 de outubro lembra os antepassados que buscaram autonomia administrativo- política para ‘se livrarem’ da cidade mãe, Santo Amaro da Purificação, e numa data igual em 1961 foi assinada no palácio do governo da Bahia a lei que transformou o Berimbau em Conceição do Jacuípe.
Alvorada, hasteamento das bandeiras, missa solene, sessão na Câmara…
Tudo isso é repetido, o que muda são as coreografias, os trajes e a alegria da juventude.
Com participação musical das Fanfarras ‘Renascer’ e ‘Líbero Jacuipense’, as escolas municipais fizeram a festa neste domingo!
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Hasteamento da Bandeira
‘‘Celebrar aniversário é celebrar a esperança… Vamos trabalhar para que o município seja melhor’’.
Caronando nestas frases do pároco João Eudes na missa, fiz os versos abaixo e peço que os leia:
‘‘‘Embora não seja fácil,
Tente ser igual criança
Se balançando na rede
Sem temer qualquer lambança;
No seu ser apenas há
Confiança e esperança
De que um dia a vida
Dará frutos de bonança.
Isto confirma o ditado:
Quem espera sempre alcança’’’.
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Missa em Comemoração aos 52 anos de Conceição do Jacuípe
‘‘Berimbau – datas, fatos e boatos de sua História’’
‘‘Ano de 1889,
Fim do século 19
Tucidides* Morais construiu
Uma casinha que originou
Um município trabalhador
Para engrandecer o Brasil.’’
Sessão solene da Câmara de Vereadores
Com estes versos iniciei os primeiros relatos em livro para o público sobre nossa querida cidade/ município Berimbau. Era um pequeno livreto de cordel datilografado e xerocado, com apoio de amigos e o gerente Luís do Banco do Brasil. Uma quantidade de 120 levei-os pra Feira do Interior em 1989, no Parque de Exposições de Salvador, onde tinha um estande montado mostrando a cultura de Berimbau.
Em, 1995, ampliei para 16 páginas (2ª edição), tamanho médio, ainda em formato cordel- sendo 280 unidades em gráfica que foram vendidas para muitos /as educadores/as.
Mas em 2004 reformulei e sintetizei, dessa vez em prosa, editando 540 unidades (3ª edição).
(Embora se escreva Tucides, o certo é Tucidides, pois é nome de origem grega)
Textos extraídos de muitos outros dados do livro de 2004.
Antes de ser criado o povoado, os índios ocupavam todo o Recôncavo, até que as terras foram usadas para o plantio da cana-de-açúcar. Então passaram a expulsar os índios, começado pela "Guerra do Paraguaçu’’ movida por Mem de Sá.
Há uma frase desse governador: "entrei e rodeei todo o Paraguaçu, tendo muitas pelejas e lhes destruí cento e trinta e tantas aldeias".
Ele conquistara toda área que abrangia o Vale do rio Paraguaçu e lugares mais distantes.
O povoamento do território teve início no séc. XVII, pelos portugueses que ai se estabeleceram instalando engenhos e a cultura da cana. As primeiras referências históricas de Conceição do Jacuípe datam de 1889, quando chegou o Sr. Tucidides Morais, vindo de Santo Amaro e edificou a primeira casa.
Há uma frase desse governador: "entrei e rodeei todo o Paraguaçu, tendo muitas pelejas e lhes destruí cento e trinta e tantas aldeias".
Ele conquistara toda área que abrangia o Vale do rio Paraguaçu e lugares mais distantes.
O povoamento do território teve início no séc. XVII, pelos portugueses que ai se estabeleceram instalando engenhos e a cultura da cana. As primeiras referências históricas de Conceição do Jacuípe datam de 1889, quando chegou o Sr. Tucidides Morais, vindo de Santo Amaro e edificou a primeira casa.
Em 1898, com a instalação de uma casa comercial, começou a se formar o arraial.
Seu primeiro nome foi Baixa (ou baixada) do Jacuípe porque localiza-se perto de onde há a nascente do Rio Jacuípe, que se destaca como um dos principais rios do norte do Recôncavo, tendo na cabeceira do rio uma vazão de 4,32 e no médio curso de uns 7,40 metros cúbicos.
Em 1914, surgiu uma feirinha com os condutores de gado (vaqueiros) comercializando várias mercadorias e contando com a animação de violeiros, pandeiristas e tocadores de Berimbau. Nessa ocasião, apareceu um poeta repentista que não conhecia o instrumento de cabaça e arame e então fez uma trova cujo final tinha a frase ‘Feira de Berimbau’. Surgiu aí o segundo topônimo (nome) do vilarejo.
Em 1943, o então prefeito de Santo Amaro foi ao Rio de Janeiro tratar de assuntos do Município e assumiu a chefia do Executivo o Secretário Elísio Barreto, residente em Berimbau. Ele aproveitou para ampliar e reformar o tosco mercado onde se juntavam para a pequena feira.
Em 1945, o Coletor Federal que atuava na vila, criou um jeito de motivar a turma, dando como prêmio ‘‘cem mil réis’’ a cada feirante que participasse de 52 feiras do ano. Vários conseguiram realizar a façanha de não faltar a uma sequer. Desses, destacaram-se Eliodoro Marques e Orlando Azevedo.
Em 07 (09 pra alguns) de fevereiro de 1949, foi inaugurada a energia elétrica do povoado, pelo prefeito Osvaldo com motor a diesel- e foi uma grande festa. No mesmo ano, instalou-se o Sub-Distrito Policial da Lapa, tendo o ‘inspetor de quarteirão’ José Áureo pra resolver as pendengas entre os moradores.
Em 1953 houve a 1ª Micareta em Berimbau e em 30 de dezembro foi assinada a Lei nº 628, que transformou o povoado de Berimbau em Vila de Conceição do Jacuípe subordinada a Santo Amaro. O nome foi dado por causa da padroeira, comemorado em 08 de dezembro, Nossa Senhora da Conceição e do nome do rio Jacuípe. O rio Jacuípe nasce na rua Maria Quitéria, após a praça das Palmeiras**.
Em 20 de outubro de 1961, o Governador da Bahia, Juracy Montenegro Magalhães assinou a Lei nº 1531 que criou o município de Conceição de Jacuípe, tornando-se independente de Santo Amaro. E Juracy era uma das mais ilustres figuras baianas que gostavam de passear por cá.
Em 1943, o então prefeito de Santo Amaro foi ao Rio de Janeiro tratar de assuntos do Município e assumiu a chefia do Executivo o Secretário Elísio Barreto, residente em Berimbau. Ele aproveitou para ampliar e reformar o tosco mercado onde se juntavam para a pequena feira.
Em 1945, o Coletor Federal que atuava na vila, criou um jeito de motivar a turma, dando como prêmio ‘‘cem mil réis’’ a cada feirante que participasse de 52 feiras do ano. Vários conseguiram realizar a façanha de não faltar a uma sequer. Desses, destacaram-se Eliodoro Marques e Orlando Azevedo.
Em 07 (09 pra alguns) de fevereiro de 1949, foi inaugurada a energia elétrica do povoado, pelo prefeito Osvaldo com motor a diesel- e foi uma grande festa. No mesmo ano, instalou-se o Sub-Distrito Policial da Lapa, tendo o ‘inspetor de quarteirão’ José Áureo pra resolver as pendengas entre os moradores.
Em 1953 houve a 1ª Micareta em Berimbau e em 30 de dezembro foi assinada a Lei nº 628, que transformou o povoado de Berimbau em Vila de Conceição do Jacuípe subordinada a Santo Amaro. O nome foi dado por causa da padroeira, comemorado em 08 de dezembro, Nossa Senhora da Conceição e do nome do rio Jacuípe. O rio Jacuípe nasce na rua Maria Quitéria, após a praça das Palmeiras**.
Em 20 de outubro de 1961, o Governador da Bahia, Juracy Montenegro Magalhães assinou a Lei nº 1531 que criou o município de Conceição de Jacuípe, tornando-se independente de Santo Amaro. E Juracy era uma das mais ilustres figuras baianas que gostavam de passear por cá.
Em 07 de abril de 1963 o primeiro prefeito, Emanuel Madureira Couto foi
empossado, junto com os vereadores Paulo Araújo Correia, Arthur Valadares, Francisco Augusto Costa, José Magalhães, João Santana, Job Valadares, Pedro Marçal,
Barbarino Ferreira e Francisco Almeida Valadares. E esses vereadores não recebiam
salário. Só anos depois os vereadores passaram a ganhar dinheiro.
Conceição do Jacuípe tem fronteiras (limites) com Amélia Rodrigues, Santo Amaro, Coração de Maria, Feira de Santana e Teodoro Sampaio. Está situado na Mesorregião Centro Norte Baiano, parte da Microrregião Feira de Santana que está a 29 km de BERIMBAU e a 97 km da capital.
Nossa População era estimada em 28.552 habitantes (2008, IBGE) distribuídos nos 124 km² de Área, que passou a 30.123, censo de 2010. A Altitude é em torno de 248 m em relação ao nível do mar; e nosso Clima pode ser chamado de Tropical.
Desfile das Escolas da Rede Municipal
Nosso pequeno município está próximo a grandes centros e possui na horticultura a base da suas atividades geradoras de emprego e renda, produzindo e abastecendo a região, municípios vizinhos e a capital, tendo também fábricas de adubos e fertilizantes, pedra para construção, lojas de comércio, indústrias para pólo calçadista, de eletro domésticos, etc.
TURISMO- Embora o rio Jacuípe ** comece na rua Maria Quitéria (esse é o 2º. Existe outro que tem uma barragem em São José do Jacuípe- BA), após a praça das Palmeiras, não há utilização dele como turismo, bem assim a casa (em ruínas) da Família do ex-deputado Francisco Pinto, o Clube União e outros riachos e córregos que também deviam ser usados para a finalidade do lazer turístico com responsabilidade.
Show do Harmonia do Samba 
Super show de Jheovane – O astro Apaixonado
Confira todas as fotos CLICANDO AQUI
(Viliano Poeta, in “Berimbau- datas, fatos e boatos” 2004) 
