Confira o resumo da Sessão da Câmara de Vereadores
A sessão da câmara desta quinta-feira (21) foi um pouco diferente das anteriores. O plenário se encontrava completamente lotado por professores, funcionários da educação e representantes da Associação dos Professores Licenciados da Bahia (APLB). Os professores, que eram maioria na câmara, buscavam uma explicação á respeito da cobrança de 5% por parte da APLB sob os salários pagos que tinham sido atrasados pela antiga gestão.
O advogado Arisval Vesper, que foi o responsável pela ação, esteve na câmara para esclarecer esse assunto. Segundo ele, o percentual cobrado não foi ágio, uma vez que a cobrança dos 5% tinha sido acordado entre o próprio advogado e os professores, os quais haviam solicitado o pagamento através da justiça. De acordo com Vesper foi assinada pelos professores uma procuração autorizando que se descontasse 5% por cento do que cada um recebesse para pagar os honorários. Esse valor, de acordo com o advogado, está dentro da legalidade, pois geralmente se cobra de 10 a 20%.
Sobre o assunto da questão judicial, os salários atrasados pela antiga prefeita, Arisval disse que é completamente “imoral e vergonhoso” o ato de atrasar salários, que isso não pode mais acontecer, principalmente no fim da gestão como foi o caso da Prefeita anterior. O advogado elogiou a postura da atual gestora, Normélia Correia, que de acordo com ele, se mostrou disposta e aberta a negociar o pagamento dos atrasados.
O vereador Jodilson Cerqueira, autor da denúncia na câmara sobre a cobrança dos 5%, falou que em momento algum ele desconsiderou que o advogado e seus honorários tivessem de ser pagos. O que ele problematizou foi esse dinheiro ter que sair do bolso dos professores e não da APLB. Pois se os professores são sindicalizados e tem todo mês uma parte do seu salário descontado, o qual vai diretamente para a APLB, o sindicato teria por obrigação ter a disposição dos professores um advogado para resolver esse tipo de questão, é de inteira responsabilidade do sindicato afirmou Jodilson.
Já a vereadora Celeste dos Santos apontou para a necessidade dos professores requererem a procuração que foi citada pelo advogado e se informarem á respeito da lei, para saber se são os professores que devem pagar os honorários do advogado ou a APLB.
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