Após fazer apelo no quadro ‘Desaparecidos’, mãe reencontra o filho
Nesta quarta-feira 22, uma mãe que nem dormia mais de preocupação reencontrou seu José Ângelo de Andrade Cruz de 32 anos.
O filho de Dona Maria Alda de Andrade Cruz de 54 anos, que é dependente químico e sofre de distúrbios mentais, estava desaparecido desde o dia 08/01 após ter fugido de um Centro de Recuperação na cidade de Candeias.
A mãe saiu de Lagarto em Sergipe para procurar o seu filho em Salvador, com isso ela resolveu ir à Praça da Piedade participar do quadro “Desaparecido” da TV Bahia para tentar encontrar o filho. O apelo de Alda foi ouvido por Ana Claúdia Amorim que é coordenadora do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social), em Amélia Rodrigues que prontamente acionou a Polinter na capital baiana que entrou em contato com a TV e posteriormente com a mãe para proporcionar o reencontro na sede da prefeitura de Amélia Rodrigues.
Maria Alda estava à procura do filho de 32 anos. De acordo com mãe o rapaz morava na cidade de Lagarto em Sergipe, mas ela resolveu trazê-lo para a Clínica de Recuperação Doutor Jesus em Candeias por indicação de uma amiga que fica cerca de 56 km de Berimbau. Para que ele fizesse tratamento de viciados em drogas e álcool. Porém, o rapaz teria saído da clínica e foi andando até parar na cidade de Amélia Rodrigues.
Segundo a secretária de Assistência Social Alnete Bispo Santana, o dependente solicitou ajuda do CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social) na prefeitura. "Ele mesmo nos procurou e prontamente fizemos de tudo para encaminhá-lo para o aconchego do seu lar".
"Fizemos contato com o CRAS (Centro de Referência de Assistência Social), na cidade de Lagarto e já tínhamos comprado até a passagem dele para a tarde desta terça-feira 22. Casos assim para ter um final feliz são raros, toda a nossa equipe mobilizou-se para o resultado final", declarou a secretária.
Depois do encontro, a mãe conversou com a equipe de reportagem do Site do Bem e falou sobre a emoção de rever o filho. "Graças a Deus. Estou mais tranqüila, encontrei meu filho".
Maria Alda ainda confessou que estava ainda em estado de choque, pois não sabia o que iria fazer com o filho agora. “Em minha cidade ele até praticava pequenos furtos para sustentar o vício. É muito difícil controlar alguém assim”, disse emocionada.