Clube dos Desbravadores cria projeto de manutenção do Rio Pojuca

Era domingo e saí para acompanhar o Clube de Desbravadores em uma de suas caminhadas. O Clube de Desbravadores é uma corporação de jovens da Igreja Adventista do Sétimo Dia e outros não membros, que tem como o objetivo educar e orientar a juventude para ações socioculturais.

Dessa vez, como de outras, fomos em direção a uma das muitas baixadas que ainda existem em grande cobertura natural, onde corre mansamente o rio Pojuca.

Adentrando o resto de vegetação da Mata Atlântica, que se divide com a Caatinga, dá pra se perceber todo tipo de vegetação rasteira, flores, cipós, palmeiras (dendê) e árvores com mais de vinte metros.

O que nos preocupa é o crescimento ‘sem freio’ da ocupação urbana, os novos loteamentos.

Óbvio que há sempre necessidade de novas moradias, porém o ‘negócio imobiliário’ está trazendo mais males do que vantagens econômicas e sociais. Então, por falta de critérios e respeito à natureza, como um todo, avançam em direção às áreas mais baixas e isso assoreia os riachos, descobre a vegetação natural e faz secar nascentes.

Aqui já tem muito sinais disso…

O Pojuca mesmo é um rio de importância singular, nasce no município de Santa Bárbara, percorre um longo trajeto por várias vias até desaguar no Atlântico. Tão interessante é ele para a economia (e o meio ambiente), que uma Universidade da Itália esteve há 5 anos e realizou estudos junto a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.

Para finalizar, criamos então um projeto para manutenção do Pojuca no seu trajeto em nosso território, Conceição do Jacuípe, Berimbau.

 

Por Viliano Poeta   

 

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