Conceição do Jacuípe e mais três cidades baiana completam hoje 53 anos de emancipação política
Conceição do Jacuípe
Conhecido também como Berimbau, desmembrado do município de Santo Amaro da Purificação, localizado na Região Metropolitana de Feira de Santana. Tem hoje sua população em cerca de 32.761 habitantes segundo a estimativa do IBGE em 2013.
O município é conhecido por ser um dos maiores centros das festas de São João da Bahia.
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O povoamento de seu território teve início no século XVII, por portugueses que ali se estabeleceram, instalando engenhos e desenvolvendo a cultura da cana-de-açúcar. Em 1898, com a instalação de uma casa comercial, formou-se o arraial de Baixa do Jacuípe. Conceição do Jacuípe é "batizada" como Berimbau devido à feirinha surgida em 1914, que servia para a comercialização de pequenos produtos, sendo visitada por violeiros, pandeiristas e tocadores de berimbau, surgindo entre eles um que fez trova cujo final falava na Feira de Berimbau. Deste acontecimento surgiu o segundo nome do local – Feira de Berimbau. Em 30 de dezembro de 1953, foi assinada a Lei nº 628, que transformou o povoado de Berimbau em Vila de Conceição do Jacuípe subordinado ao município de Santo Amaro. O topônimo originou-se da adoção da santa padroeira, Nossa Senhora da Conceição e do nome do Rio Jacuípe. Em 20 de outubro de 1961, o então Governador Juracy Montenegro Magalhães assinou a Lei nº 1531 que criou o município de Conceição de Jacuípe desmembrando do município de Santo Amaro.
Amélia Rodrigues
O nome Amélia Rodrigues foi dado a cidade em homenagem à educadora e poetisa ali nascida. Composta por apenas dois distritos e tendo a atividade açucareira como principal economia, Amélia Rodrigues tem na cultura da mandioca, na fabricação de licores de frutas (tipo exportação) e na floricultura, outras grandes potencialidades capazes de impulsionar a economia local e da região. A cidade vem se destacando como potencial produtor de flores.
Teodoro Sampaio
O povoamento do território deste município iniciou-se na metade do século XVII por portugueses que ali se estabeleceram, instalando engenhos e desenvolvendo a cana-de-açúcar. Em uma fazenda ali estabelecida, de nome Catuiçara, construiu-se em 1718 a capela de Nossa Senhora da Ajuda do Bom Jardim, elevada à freguesia com a denominação de Bom Jardim, tendo em volta dela se formado o povoado com o nome de Catuiçara. Em função da agropecuária o arraial se desenvolveu e em 1850 foi construída a primeira usina de açúcar do nordeste. A decadência da cana de açúcar no Recôncavo, motivou a introdução no município, da cultura do cacau híbrido e da criação de gado leiteiro. Em 1961, foi criado o município com o nome de Teodoro Sampaio, homenagem prestada ao engenheiro, geólogo, geógrafo, cartógrafo e orador, autor de vários trabalhos históricos e geográficos. Seu nome figura na memória intelectual do País.
Terra Nova
O ano de 1900 é o ponto inicial da história de Terra Nova. No início era um território formado por diversas fazendas cujos proprietários foram donos de engenhos, que transformaram suas terras em grandes canaviais e fazendas de gado. A ferrovia implantada na região, apesar de não representar um grande consumidor de mão de obra, foi de fundamental importância para o transporte do derivado da cana de açúcar e também para os deslocamentos da população entre Santo Amaro e Bom Jardim também para as viagens para Salvador, naquele tempo chamada Bahia. Ex-distrito de Santo Amaro da Purificação, teve o seu projeto de emancipação proposto por seu mais ilustre cidadão, Arthur Pacheco Pereira, filho do juiz de Direito Américo Pacheco Pereira, e cuja família cedeu parte de suas terras (chamada de Terra Nova "velha") para a constituição do município.
Publicada no dia 20 de outubro, às 00h46