Dilma Rousseff ganha com folga na região de Conceição do Jacuípe e se reelege
Com 51,64% dos votos válidos. Dilma é reeleita Presidente da República e irá continuar governando o Brasil nos próximos 4 anos de 2015 à 2018
Conceição do Jacuípe
Dilma Rousseff 12.359 (74,18%)
Aécio Neves 4.301 (25,82%)
Votos em branco: 327 (1,84%)
Votos nulos: 741 (4,18%)
Comparecimento: 17.728 (80,82%)
Abstenção: 4.206 (19,18%)
Teodoro Sampaio
Dilma Rousseff 3.747 – 85,57%
Aécio Neves 632 – 13,58%
Votos em branco: 59 (1,27%)
Votos nulos: 216 (4,64%)
Comparecimento: 4.654 (72,40%)
Abstenção: 1.774 (27,60%)
Amélia Rodrigues
Dilma Rousseff 9.847 (75,70%)
Aécio Neves 3.161 (24,30%)
Votos em branco: 249 (1,80%)
Votos nulos: 576 (4,16%)
Comparecimento: 13.833 (79,76%)
Abstenção: 3.510 (20,24%)
Terra Nova
Dilma Rousseff 5.002 – (70,90%)
Aécio Neves 1.560 – (22,11%)
Votos em branco: 118 (1,67%)
Votos nulos: 375 (5,32%)
Comparecimento: 7.055 (74,58%)
Abstenção: 2.405 (25,42%)
Em Feira de Santana Dilma obteve 197.907 votos (66, 73%) enquanto o candidato do PSDB Aécio Neves teve 98.167 votos (33,27%).
História de Vida
Mineira de Belo Horizonte, Dilma Rousseff, tem 66 anos, é economista formada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), tem uma filha e um neto. Foi reeleita hoje (26), junto com o vice-presidente Michel Temer (PMDB), com o apoio da coligação formada por PT, PMDB, PDT, PCdoB, PR, PP, PRB, PROS e PSD. No primeiro turno, Dilma ficou em primeiro lugar, com 43.267.668 votos (41,59% dos votos válidos).
Filha de um imigrante búlgaro e de uma professora do interior do Rio de Janeiro, Dilma viveu em Belo Horizonte, capital mineira, até 1970, onde integrou organizações de esquerda, como o Comando de Libertação Nacional (Colina) e a Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VAR-Palmares). Foi presa em 1970 pela ditadura militar e passou quase três anos no Presídio Tiradentes, na capital paulista, onde foi torturada.
Em 1973, mudou-se para Porto Alegre, onde construiu sua carreira política. Na capital gaúcha, Dilma dedicou-se à campanha pela anistia, no fim do regime militar, e ajudou a fundar o PDT no estado. Em 1986, assumiu seu primeiro cargo político, o comando da Secretaria da Fazenda de Porto Alegre, convidada pelo então prefeito Alceu Collares.
Com a redemocratização, Dilma participou da campanha de Leonel Brizola à Presidência da República em 1989. No segundo turno, apoiou o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Em 1993, Dilma assumiu a Secretaria de Energia, Minas e Comunicação do Rio Grande do Sul, cargo que ocupou nos governos de Alceu Collares (PDT) e Olívio Dutra (PT).
Em 2000, Dilma filiou-se ao PT e, em 2002, foi convidada a compor a equipe de transição entre os governos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva. Quando Lula assumiu, em janeiro de 2003, Dilma foi nomeada ministra de Minas e Energia, onde comandou a reformulação do marco regulatório do setor. Em 2005, ainda no primeiro governo Lula, Dilma assumiu a chefia da Casa Civil, responsável até então por projetos como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Minha Casa, Minha Vida.
Dilma deixou a Casa Civil em abril de 2010 e, em junho do mesmo ano, teve sua candidatura à Presidência da República oficializada. Venceu sua primeira eleição no segundo turno, contra o candidato do PSDB, José Serra, com mais de 56 milhões de votos.
Em um governo de continuidade, Dilma manteve e ampliou programas sociais da gestão Lula e implantou iniciativas que levaram à redução da pobreza, da fome e da desigualdade. Criou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e ampliou programas de empreendedorismo. Também implantou um programa de concessões para obras de infraestrutura e logística, muitas ligadas à realização da Copa do Mundo. Em um governo marcado por episódios de corrupção, Dilma chegou a demitir seis ministros em dez meses, em 2011. A presidenta reeleita também enfrentou problemas com a economia, com queda no ritmo do crescimento do país e avanço da inflação.
Publicada no dia 26 de outubro, às 19h17