Admiradoras enviam mensagens e pedem para conhecer serial killer

O caso do vigilante Thiago Henrique Gomes da Rocha, suspeito de matar 39 pessoas em Goiânia, tomou um rumo bem diferente do esperado. Alto, forte, com traços bem desenhados, Rocha chamou a atenção de jovens, que se mostraram interessadas em conhecer melhor o assassino em série. 



A advogada de Thiago, Brunna Moreno de Miranda, contou que tem recebido e-mails e mensagens no celular de mulheres perguntando o processo para conhecer o suspeito. Algumas delas, já conviveram com o vigilante. "São e-mails, mensagens de celular de mulheres ou que o conhecem de algum lugar e que querem que a gente fale delas para ele ou algumas perguntando como podem fazer para conhecê-lo. Tem muita coisa. Mulheres que querem fazer doação, querendo dar as coisas, enviar para o presídio", disse. 

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Ainda segundo a advogada, algumas chegam a ir no presídio e perguntam qual o procedimento para encontrá-lo. Ela ainda contou que as jovens chegam alegando que viram o caso, acharam o vigilante interessante e que pretendem conhecê-lo pessoalmente. Na verdade, desde a delegacia [quando o suspeito ainda não havia sido transferido para o complexo prisional] era assim. Elas ligavam para a delegacia [para perguntar sobre Rocha]. Eu falo para ele: “Olha o problema que você me arruma". Aí, ele ri, porque as mulheres ficam mesmo atrás", contou.

Thiago foi preso em outubro pela Polícia Civil de Goiás. Segundo a Secretaria de Segurança Pública, ele confessou ter matado oito mulheres e também moradores de rua e travestis. Ele foi preso na casa em que mora, no Conjunto Vera Cruz, na Região Noroeste de Goiânia.



A polícia investiga quinze assassinatos de mulheres e um de homem, além da tentativa de homicídio e agressões contra outras duas jovens, desde janeiro deste ano. Segundo a Secretaria de Segurança (SSP), o vigilante virou alvo das investigações porque tinha diferentes placas de moto, veículo utilizado pelo assassino nas execuções. As vítimas tinham idade que variava de  13 e 29 anos. Em sua maioria elas eram morenas de cabelos longos e não tiveram seus pertences roubados.

 

Publicada no dia 28 de novembro, às 08h46

 

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