Tatiane Gomes, especialista em educação Especial fala sobre o Dia Inter das Pessoas com Deficiência
Em 1998, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o 3 de dezembro como Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. O objetivo da comemoração é provocar a reflexão sobre as questões relacionadas à deficiência e buscar a inclusão das pessoas com deficiência na sociedade.
Uma das lutas dessas pessoas, e de suas famílias, é pela educação inclusiva, ou seja, para que as escolas percebam e atendam suas necessidades especiais e promovam a aprendizagem e o desenvolvimento em salas de aulas comuns do sistema regular de ensino.
De acordo com o Seminário Internacional do Consórcio da Deficiência e do Desenvolvimento sobre a educação inclusiva, realizado em 1998 na Índia, um sistema educacional inclusivo deve reconhecer que todas as crianças podem aprender e precisa respeitar as diferenças entre elas de acordo com idade, sexo, etnia, língua, deficiência/inabilidade, classe social e estado de saúde.
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Depois de reconhecer as diferenças entre as crianças, o ensino inclusivo precisa transformar as escolas e sistemas de educação para possibilitar o atendimento das necessidades individuais de todos os alunos, com ou sem necessidade especial. A inclusão exige a utilização de métodos diferentes para as diferentes necessidades, capacidades e níveis de desenvolvimento individuais.
Sabemos que não é fácil atender essa demanda, visto que à diversidade nas salas de aula são inúmeras, sendo cada aluno um indivíduo único no seu modo de agir, de aprender e de conviver. Assim, pensar na inclusão é romper as barreiras estabelecidas historicamente e sobretudo garantir o direito das pessoas com deficiência ao ensino regular.
O município de Conceição do Jacuípe vem avançando nesse aspecto, estamos indo às escolas, identificando alunos que possivelmente precisa de atendimento multidisciplinar, ouvindo e orientando às famílias para que estas busquem auxiliar no que for significativo para o avanço do aluno e acompanhando o processo escolar.
Foto reprodução/facebook
Segundo Tatiane Gomes, Pedagoga, Especialista em Educação Especial e Coordenadora de Educação Inclusiva do município “A inclusão é muito mais que uma atitude “humanitária”, incluir é garantir direito, dar possibilidade não somente de aprendizagem de conteúdo, mas sobretudo da aprendizagem significativa, da troca de saberes, da vivência e do diálogo que ocorre na interação entre os sujeitos. O olhar da sociedade deve perpassar por todos esses fatores. Podemos então refletir? Qual o meu papel nessa ação? O que tenho feito para melhorar essa política de inclusão? É só papel do governo tornar a inclusão real? Por fim, se eu tivesse qualquer limitação, qual seria o meu desejo. Ser isolada ou socializada?”
Portanto, a luta para garantir os direitos das pessoas com ou sem deficiência vem sendo consolidada e fortalecida, pois TODOS temos direitos iguais perante a LEI, e cabe a nós cidadãos buscar a efetivação do que rege a Constituição Federal do nosso País.
Publicada no dia 04 de dezembro, às 17h09