Confira a lista de doenças que podem ser contraídas durante o Carnaval
A chegada do Carnaval é esperada com grande entusiasmo durante o ano inteiro por algumas pessoas. A expectativa de pular atrás dos trios elétricos ou descansar nas praias ou no campo é um momento apoteótico para muitos. Mas, mesmo nos dias de folga e de folia, é preciso ter atenção com a saúde.
Nesta época do ano, centenas de pessoas são acometidas por males como viroses respiratórias, conjuntivites, hepatites e mononucleose – conhecida popularmente como a doença do beijo.
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A ocorrência desses males é fruto da combinação entre as costumeiras aglomerações, a brincadeira dos muitos beijos e a falta de descanso e de alimentação corretos durante a festa, que provoca a diminuição da imunidade do organismo. A maioria dessas doenças é transmitida pelo contato entre as pessoas.
Para ajudar na preservação da sua saúde durante os dias de folia, o Varela Notícias dá dicas para se proteger das doenças carnavalescas mais comuns. Confira:
- Viroses respiratórias
Geralmente, acometem os foliões nos primeiros dias pós-festa e chegam a ser tão tradicionais na folia quanto os blocos de rua. Nesses casos, os sintomas costumam ser febre, diarreia, náuseas, tontura e sensação de fraqueza.
- Conjuntivite
Nesse período há um maior número de casos da doença, devido ao aumento do contato com diversas outras pessoas, muitas das quais previamente infectadas. Além disso, há o problema das altas temperaturas – os raios ultravioletas baixam a imunidade – e da falta de cuidado com a higiene das mãos.
As conjuntivites mais comuns são causadas pelas mãos sujas levadas aos olhos, o que ocorre com grande frequência durante a folia.
- Hepatite A
Também é outro mal comum transmitido pelo contato. No Carnaval, umas das principais formas de contágio é compartilhar utensílios. Se a pessoa estiver com o vírus, o indivíduo que beber no mesmo copo, por exemplo.
Outra forma pela qual a Hepatite A pode ser transmitida é consumir alimentos e bebidas contaminados. Por isso, é importante saber se a procedência do que será consumido é segura.
- DSTs
A sensação de liberdade típica do carnaval, associada ao consumo excessivo de álcool, também aumenta as chances de contrair hepatite B e doenças sexualmente transmissíveis (DSTs), dentre elas a Aids e o papilomavírus humano (HPV). Por isso, o uso do preservativo é imprescindível.
No caso do HPV, porém, a camisinha não garante 100% de proteção, pois as lesões podem ser microscópicas.
- Herpes e mononucleose
O surgimento de doenças relacionadas ao beijar, como mononucleose e herpes, não é nenhuma novidade. Na maioria das vezes, não há como ter certeza de que a pessoa que vai ser beijada tenha a doença, mas observar os pequenos detalhes é sempre bom.
Feridas e vesículas (bolhas com líquido) são sintomas de algumas delas. É importante ressaltar que não é sempre que os sintomas aparecem, tornando mais difícil a identificação de problemas. O jeito é escolher quem vai beijar e ter bom senso.
- Tétano
A doença é de fácil contágio por meio de cortes. A bactéria está por aí e ninguém está livre de acidentes. Por isso, todos devem estar com o calendário de vacinas atualizado.
A bactéria é encontrada no solo, em fezes de animais ou humanas que se depositam na areia, ou na terra sob uma forma resistente (esporos). A infecção se dá pela entrada de esporos por qualquer tipo de ferimento na pele contaminado com areia ou terra.
Publicada no dia 15 de fevereiro, às 16h02