Afortunados

"agrada-me fazer a tua vontade, ó Deus meu" (Salmos 40:8).



Dois cristãos ricos, um advogado e um comerciante,

resolveram fazer juntos uma viagem pelo mundo. Antes da

partida, o pastor da igreja onde congregavam lhes pediu que

observassem e fizessem um registro de todas as coisas

incomuns e interessantes que vissem nos países por onde

ambos passariam. Os homens se comprometeram a fazer tal

registro, embora não se mostrassem verdadeiramente dispostos

a isso. Certo dia, na Coréia, eles viram um menino no campo,

puxando um arado rudimentar, enquanto um homem idoso o

guiava com as mãos. O advogado achou a cena engraçada e

tirou uma foto deles. "Esta é uma foto curiosa. Eu suponho

que sejam muito pobres", disse o advogado ao missionário que

servia de intérprete aos viajantes. "Sim", foi a resposta.

"Esta é a família de Chi Noui. Quando a igreja estava sendo

construída, eles ficaram ávidos para contribuir com a obra,

mas não tinham nenhum dinheiro. Por isso, venderam o único

boi que possuíam e deram o que receberam para a igreja. Esta

é a razão por que estão puxando o arado, eles mesmos". O

advogado e o comerciante ficaram mudos por alguns minutos.

Então o comerciante disse: "Esse deve ter sido um sacrifício

muito grande". "Eles não pensaram assim", disse o

missionário. "Eles se acharam afortunados por terem um boi

para vender."



Não quero enfatizar, nesta reflexão, o fato de aquela

família ter dado tudo o que tinha para Deus, nem sugerir que

devamos fazer o mesmo. O que quero realçar é o amor a Deus e

à Sua obra. Levar a Palavra do Senhor e salvar os perdidos,

para aqueles coreanos, era o mais importante. Eles o fizeram

de coração e se sentiram afortunados e abençoados.



Que tipo de renúncia somos capazes de fazer para que a luz

de Cristo brilhe mais em lugares onde as trevas dominam?

Somos capazes de ignorar alguns de nossos interesses para

que o nome de Jesus seja engrandecido e glorificado no

mundo? Temos nós a coragem de abrir mão de algum benefício

supérfluo para que os homens que abriram mão de quase tudo

tenham condições de se manter em um campo missionário? Ou

apenas achamos a situação divertida, como os cristãos ricos

de nossa história inicial?



Você se sente afortunado por ter Cristo no coração e poder

ser uma bênção nas mãos de Deus?

 

Fotos do MinistérioPor Paulo Barbosa – Um cego no Site do Bem

 

 Publicada no dia 11 de março, às 21h11

 

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