“NÃO TINHA PRA ONDE IR”: Após desabamento parcial de casarão, mulher retorna e dorme no local com filho

Nesta terça-feira (12/5), uma moradora do casarão que desabou parcialmente no bairro da Lapinha, identificada como Naiara Santos, relatou que não tinha lugar para dormir e, por isso, passou a noite dentro do imóvel, que possui problemas estruturais e foi condenado. 

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O caso ocorreu, após o imóvel localizado na Rua Direta da Lapinha, em Salvador desabar na manhã da segunda-feira (11/5), tragédia causada pelas fortes chuvas na capital. De acordo com informações, nenhum morador ficou ferido, as famílias foram retiradas do casarão, mas houve relatos de algumas pessoas que voltaram ao local. Alguns destroços do local atingiram dois carros que estavam dentro de um lava-jato.

Segundo Naiara, “Não tinha para onde ir, minha única solução foi ficar aí (no casarão)”, a moradora que tem dois filhos, ainda pequenos, e está grávida, disse que dormiu no local apenas com o filho de um ano, “Eu levei meu outro filho, o mais velho, para a casa de uma amiga aqui na rua mesmo. O outro ficou comigo, porque qualquer coisa que acontecesse eu pegava o menor e saia correndo”, disse.

Naiara informou ainda, que outras pessoas dormiram no casarão, e a mesma segue preocupada por que não tem família que possa a acolher, “Não tenho a menor ideia para onde vou”, disse ela.

A Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza (Sempre) informou, por meio da secretária Ana Paula Matos, que os moradores já foram cadastrados, mas devem procurar a Codesal para que recebam alimentos, produtos de limpeza, além do auxílio aluguel.

Informou ainda que enquanto as pessoas não recebem o auxílio aluguel, elas podem ser acolhidas em abrigos que são proporcionados pela prefeitura. Ainda segundo Ana Paula Matos, as famílias foram perguntadas se queriam ficar no abrigo da prefeitura, mas disseram não haver necessidade. Na manhã desta terça, Ana Paula Matos, e Sosthenes Macedo, diretor da Codesal, foram na Lapinha para encaminhar os moradores que dormiram no casarão para atendimento e acolhimento.




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Do G1 Bahia

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