Essa afirmação foi feita pelo ex-ministro durante seu rápido pronunciamento, que ocorreu hoje. Teich não explicou a motivação que o levou a tomar a decisão de pedir demissão do cargo.
“A vida é feita de escolhas. E hoje eu escolhi sair”, afirmou o ex-ministro. E afirmou mais uma vez que não aceitou o convite pelo cargo. “Eu aceitei que achava que poderia ajudar o Brasil e ajudar as pessoas”, disse.
Pela manhã, ele teve um encontro com o presidente Jair Bolsonaro no Palácio do Planalto. Em seguida, a assessoria da pasta anunciou a demissão.
Em seu pronunciamento, o ex-ministro agradeceu ao presidente Jair Bolsonaro pela oportunidade de ter comandado o ministério e elogiou a dedicação da equipe que trabalhou com ele. “Eu agradeço ao presidente a oportunidade que me deu de fazer parte do Ministério da Saúde. Isso era uma coisa muito importante para mim. Seria muito ruim não poder atuar no ministério pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Eu nasci graças ao serviço público, minhas escolas foram públicas, minha faculdade foi pública, residências públicas”, disse.
Ele anunciou que deixou pronto para governadores e secretários estaduais um plano de combate ao coronavírus. E ainda segundo o ministro, um programa de testagem também está pronto para ser aplicado. Apesar de uma nota oficial do ministério dizer que ele pediu demissão, assessores da Saúde afirmaram que o ministro foi demitido.
Essa já é a segunda saída de um ministro da Saúde em meio à pandemia do Covid-19. Anteriormente, Teich havia substituído Luiz Henrique Mandetta. Assim como Mandetta, Teich também acumulou divergências com o presidente Jair Bolsonaro, sobre as medidas de combate e prevenção ao novo coronavírus.