CONFIRA DICAS! Aumento do uso de bicicletas na pandemia exige proteção para evitar acidentes e até mortes

O uso da bicicleta como meio de transporte tornou-se cada vez mais comum nos centros urbanos. Durante a pandemia de covid-19, a magrela é utilizada por muitos como uma alternativa mais segura ao transporte público, mas, assim como o carro, está exposto a vários riscos.
VOCÊ VIU? ÁGUA PURIFICADA: Conheça os diferentes tipos de filtros que a Portobello preparou para você
Segundo a Associação Brasileira do Setor de Bicicletas (Aliança Bike), no ano passado, o aumento atingiu em média 50% na comparação com os 12 meses de 2019. A pesquisa reúne dados de centenas de lojistas, fabricantes e montadores de todo o país ao longo do ano passado e em janeiro de 2021.
O crescimento das vendas no país alerta para uma outra situação: um veículo vulnerável. Um levantamento da Associação Brasileira de Medicina de Tráfego (Abramet) avaliou que mais de 13 mil ciclistas morreram por acidentes de cliclistas nos últimos dez anos.
O estudo apontou que o Sistema Único de Saúde (SUS) gasta até R$ 15 milhões por ano para tratar traumas da colisão de bicicletas com carros, motos, ônibus, caminhões e outros tipos de transporte.
Na Bahia, a Polícia Rodoviária Federal (PRF-BA) apontou um aumento de 60% no número de óbitos com ciclistas em estradas federais no estado de janeiro a outubro do ano passado. Enquanto que em 2019 foram 10 mortes de ciclistas, em 2020 foram 16 no mesmo intervalo de tempo.
Os casos também mostram aumento de acidentes. Houve elevação de 20,7% no número deles com vítimas ciclistas. Foram 58 acidentes no período de 2019, e 70 no ano passado. Do total, o número de acidentes graves foi quase semelhante: 29 em 2019, e 31 em 2020.
Segundo o Departamento Estadual de Trânsito da Bahia (Dentran-BA), o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) se preocupa com a integridade física dos diversos agentes do tráfego, entre eles os ciclistas.
As bicicletas têm prioridade sobre os veículos maiores e os que possuem motor, ou seja, o motorista sempre que possível deve conceder a passagem ao ciclista. E tanto o motorista quanto o ciclista devem prezar pela segurança do pedestre, conforme determina o parágrafo 2°, do artigo 29, do CTB.
Além disso, o órgão alerta que há equipamentos de segurança que são obrigatórios: campainha, sinalização noturna dianteira, traseira, lateral e nos pedais, espelho retrovisor do lado esquerdo.
Outros itens, como luz adicional, para-lama, capacete e colete refletivo, que apesar de não serem obrigatórios, podem ajudar muito na redução de acidentes de trânsito e proteção da vida.
É importante destacar que ao ocupar parte da via, o ciclista não está infringindo as regras. Segundo o CTB, caso não existam ciclovias, ciclofaixas ou acostamento, ou ainda quando não for possível utilizá-los, o ciclista deve ocupar os bordos da pista, obedecendo o sentido da via, com preferência sobre os veículos automotores. No entanto, o Código de Trânsito não delimita até onde vai esta margem do bordo da pista.
Veja algumas dicas importantes para os ciclistas baseadas em orientações do Detran-BA. Confira:
-
Sempre que possível, ande nas ciclovias ou ciclofaixas;
-
Em grupo, sempre ande sempre em fila única;
-
Evite pedalar usando fones de ouvidos;
-
Sinalize com as mãos suas intenções;
-
Opte por roupas claras;
-
Use refletores nas laterais e nos pedais;
-
Use os equipamentos de segurança;
-
Não trafegue na contramão;
-
Quando estiver nas faixas de pedestre, desça da bicicleta;
-
Cuidado com as pessoas que cruzam seu caminho;
-
Dê sinal para os carros, ainda que sejam travessias exclusivas para ciclistas;
-
Atenção nos cruzamentos, nas esquinas e saídas de estacionamento;
-
Se você faz entregas com bicicleta, lembre-se que entrega rápida é o que o cliente e seu patrão querem, e até você. Mas, a pressa não deve ser maior que sua vontade de viver;
-
Evite sair de bicicleta à noite, sob neblina, cerração, vias cujo trânsito é muito intenso, porque você não é visto;
-
Cuidado com veículos estacionados, uma porta pode ser abertra a qualquer momento.
-
Aprender a reconhecer e evitar os “pontos cegos de visão” como por exemplo, curvas, subidas, descidas, ônibus em movimento ou parado, ziguezaguear entre veículos em movimento e parados, altura, largura e cumprimento dos veículos.
Mande fotos e vídeos com os acontecimentos de seu bairro para o WhatsApp do Fala Genefax (75) 9 9190-1606
BNews