Médico que bomba na internet ensina como usar a dieta para desinflamar

“Costumo dizer que não somos apenas o que comemos, mas principalmente o que absorvemos”. Esse é pensamento do renomado médico Mohamad Barakat, que tem como bandeira a alimentação e intestino saudáveis. Ou seja, produtos industrializados, embutidos e com conservantes estão fora de questão, já que o excesso desses itens podem fomentar a inflamação no organismo. Em conversa com a Coluna Claudia Meireles, o especialista conversou sobre os riscos da má alimentação e a importância de uma dieta anti-inflamatória.
Quando escuta-se algo sobre inflamação, o individuo geralmente já relaciona com alguma lesão ou infecção em parte específica do corpo, que, no geral, apresenta inchaço, vermelhidão e dor. Mas, na verdade, ele pode ocorrer no organismo de forma imperceptível.
“É preciso compreender que um processo inflamatório agudo libera citocinas. É algo natural. Mas quando há algo causando uma inflamação no corpo constantemente e por muito tempo, elas seguem sendo liberadas. De forma silenciosa, mantem a estrutura física em estado de alerta e inflamação crônica subclínica”, explica o fundador do Instituto Dr. Barakat de Medicina Integrativa.

As principais causas estão associadas aos hábitos da vida moderna, como estresse, consumo exagerado de ultraprocessados, exposição aos disruptores endócrinos — que são agentes e substâncias químicas que provem alterações no sistema endócrino e nos hormônios —, álcool e tabagismo.
“A inflamação pode ativar gatilhos de doenças genéticas, fazendo com que condições, como diabetes, doenças cardíacas e outras surjam. Um organismo inflamado cronicamente pode contribuir para o surgimento de doenças como colite, artrite, dor crônica, doenças neurodegenerativas (Alzheimer), colesterol alto e, até mesmo, câncer. Por isso, é fundamental cultivar bons hábitos para a manutenção da saúde”.
Ter o corpo inflamado pode parecer algo esporádico de ocorrer para algumas pessoas, mas, a verdade é que há uma oferta gigante no mercado de ultraprocessados, junk food (repleto de corantes e conservantes artificiais, açúcar, sódio e gordura trans) e produtos potencialmente inflamatórios, como o glúten e leite, que fomentam o surgimento silencioso do problema.

 

 

 

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