Médico acusado de matar colega em Feira de Santana vai a júri popular dois anos após crime

médico Geraldo Freitas Junior, acusado de matar o colega acreano Andrade Lopes Santana, em maio de 2021, vai a júri popular a cerca de dois anos do crime. A decisão foi anunciada pela Justiça de Feira de Santana nesta segunda-feira (20/3).
Médico acusado de matar colega na BA registrou desaparecimento na delegacia — Foto: Aldo Matos / Acorda Cidade
Geraldo está no Conjunto Penal de Feira de Santana desde a prisão. Ele confessou o crime à Polícia Civil. Depois de matar Andrade, Geraldo buscou a delegacia para registrar o desaparecimento da vítima. As investigações da polícia apontam que ele agiu sozinho no crime.
Relembre caso
O médico Andrade Lopes Santana, está desaparecido desde o dia 24 de maio, quando saiu de casa em direção à cidade de Feira de Santana — Foto: Reprodução/TV Subaé
O médico acreano Andrade Lopes desapareceu em 24 de maio de 2021, quando saiu da cidade de Araci, onde morava e trabalhava, com destino a Feira de Santana. Neste mesmo dia, o sumiço foi registrado em delegacia por Geraldo.
Depois que o corpo de Andrade foi encontrado, o Departamento de Polícia Técnica (DPT), constatou que ele foi assassinado um tiro na nuca. Além disso, Geraldo amarrou uma âncora no corpo de Andrade, para evitar que o corpo dele emergisse das águas do Rio Jacuípe.
O veículo dirigido pelo médico foi achado por policiais rodoviários na região de Conceição do Jacuípe, na BR-101, no mesmo dia em que ele desapareceu. O carro estava ao lado de um barranco, trancado e sem marcas de acidente.
Na época do crime, o delegado Roberto Leal, responsável pela investigação, explicou que o crime foi motivado por um desentendimento entre os dois médicos. Geraldo comprou uma caminhonete em nome de Andrade, porque não tinha nome limpo no Serasa, e não fez o pagamento acordado.
A defesa de Geraldo alega que ele não tinha a intenção de matar Andrade. A polícia, no entanto, acredita que houve premeditação, já que o acusado levou Andrade para o meio do rio de propósito, para cometer o crime e, além da arma, levou uma âncora para o local do passeio.
Geraldo estudou medicina com Andrade, em uma faculdade na Bolívia. Concluído o curso, os dois se mudaram para o interior da Bahia, para trabalhar. Antes de ser apontado como suspeito do crime, Geraldo Freitas recebeu os familiares de Andrade, que saíram do Acre para acompanhar as buscas pelo corpo.
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