AMÉLIA RODRIGUES: Vereador Flavinho Correria explica polêmica sobre paredões e a Lei do Silêncio
Em entrevista ao portal FALA GENEFAX, o vereador Marcos Flávio, conhecido como Flavinho Correria (PP) esclareceu uma polêmica referente a regulamentação de som automotivo tipo “paredão” e a aplicabilidade da Lei do Silêncio em Amélia Rodrigues.
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Inicialmente, Flavinho explicou que a Lei do Silêncio foi instituída em 2006 pelo ex-prefeito Paulo Falcão e aprovada pela Câmara de Vereadores na época. No entanto, recentemente ele identificou a necessidade de incluir os paredões de som nessa lei, a fim de regular sua utilização de forma organizada e ordeira.
O vereador esclareceu que, ao contrário do que vinha sendo dito por algumas pessoas, a tabela de multas existente na lei, que estabelece os valores a serem pago a depender dos limites de barulho que venham a ser ultrapassados, não foi criada por ele e sim já existia anteriormente.
“A tentativa do vereador aqui foi incluir nesta lei o som de paredão, que vem sofrendo com várias multas abusivas. Minha tentativa foi justamente tentar adequar o som, abrindo espaço para que os paredões possam tocar, mas de forma regular. Não fui eu que criei essa tabela de multas, não. Se o município quisesse multar essas pessoas usando essa tabela, já estaria utilizando”, ressaltou.
Flavinho disse, ainda, que a sua intenção é conciliar o direito da população de desfrutar do som de paredões, mas garantindo o respeito ao sossego das pessoas e o cumprimento da lei. Seu objetivo é adequar a legislação existente para que as multas sejam aplicadas de forma justa e equilibrada, com base nas regras estabelecidas.
“O que venho tentando é coibir essas multas arbitrárias utilizando como parâmetro as leis. Eu tentei, mas infelizmente o que soou aí foi que ‘Flavinho criou uma lei para multar’. Eu sou um dos que mais promovem paredão na cidade de Amélia Rodrigues. Como eu iria criar uma lei para punir essas pessoas, sabendo da dificuldade que elas têm, do desejo que têm de estar tocando e o quanto isso contribui para o comércio local?”, pontuou.
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