Defesa de cantor ‘Oh Polêmico’ diz que expressão apontada como homofóbica é ‘sinônimo de homens brigando’

Advogado afirma que falas como "feião isso aí", ditas pelo artista ao apontar que havia "um monte de homem se beijando", fazia referência a brigas no circuito Barra-Ondina.

A defesa do cantor Deivisson Nascimento, conhecido como “Oh Polêmico“, afirma que a declaração do artista apontada como homofóbica não passou de má interpretação de uma expressão popular. O artista foi alvo de uma notificação do Ministério Público da Bahia (MP-BA) por conta do fato ocorrido na sexta-feira (9/2) de carnaval, em Salvador.

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Na ocasião, Oh Polêmico comandava um trio para o folião-pipoca no circuito Dodô (Barra-Ondina). Imagens do momento mostram que o artista diz: “Segura, segura, segura. Um monte de homem se beijando”. Em seguida, ele completa: “Vai curtir o bloco, cheio de mulher aqui”.

Diante da repercussão do vídeo, o MP-BA cobrou um esclarecimento por escrito ao artista. O advogado que representa o cantor, Fernando Gonçalves, disse que a resposta foi encaminhada ao órgão dentro do prazo previsto, de 24 horas.

Gonçalves argumentou que a declaração do Polêmico foi descontextualizada pelo corte do vídeo. Posteriormente, em nota oficial, ele detalhou a posição da defesa.

“Falas como ‘feião isso aí’ e ‘vão curtir o bloco’ diziam respeito à tentativa da banda de cessar a confusão, bem como de reforçar o principal intuito do carnaval, que é promover alegria e diversão”, diz um trecho da nota, antes de destacar outros pontos.

“A expressão ‘um monte de homem se beijando’ é utilizada popularmente como sinônimo de homens brigando, e esta nitidamente foi a intenção do ‘Polêmico’ ao pedir que cessassem as agressões buscando garantir a paz e a integridade dos seus foliões”.

O advogado reforça que “jamais houve qualquer manifestação homofóbica do Polêmico” e acrescenta que o comentário sobre a presença de mulheres era uma crítica à postura agressiva de alguns foliões, que preferiam brigar a se divertir na festa.

Ao prestar esclarecimentos ao MP-BA, o cantor e a banda se colocaram à disposição “para cooperar no que for conveniente na luta por sua sociedade mais justa e menos preconceituosa”.

 

 

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g1

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