Professores de Teodoro Sampaio paralisam atividades cobrando reajuste e melhorias
Na manhã desta sexta-feira (22/3), os professores da rede municipal de ensino de Teodoro Sampaio tomaram uma decisão drástica: paralisaram suas atividades. O motivo? Uma série de reivindicações que refletem a insatisfação e a preocupação desses profissionais.
O que os professores estão exigindo?
- Reajuste salarial: Os docentes estão cobrando um reajuste de 18,57%, sendo 3,62,% retroativo ao ano de 2023 e 14,95% para 2024. Sem o pagamento do retroativo.
- Impasse com a Prefeitura: A Secretaria de Educação, em nome da Prefeitura, alega que o reajuste só será possível após a Casa Legislativa conceder uma suplementação de 50%. Contudo, o presidente da Câmara, Bel (PL), considera essa justificativa uma mera desculpa do prefeito para não aumentar os salários dos professores.
- Calor insuportável nas salas de aula: Além do reajuste, os professores enfrentam condições adversas de trabalho. As salas de aula não possuem ar-condicionado e contam com poucos ventiladores, o que torna o ambiente extremamente quente e desconfortável. Há denúncias que algumas escolas estejam até com “Gato de energia elétrica ou gato de luz”, também conhecido como furto de energia elétrica, é uma forma de ligação elétrica clandestina destinada a furtar energia elétrica.
Contexto eleitoral e prazo iminente:
A situação é ainda mais alarmante porque estamos em ano eleitoral. O prazo para que as prefeituras concedam reajustes termina em 5 de abril. Os professores estão pressionando por mudanças, mas o tempo está se esgotando.
Promessas não cumpridas:
A gestão do prefeito Bitinho (PL) tem sido alvo de insatisfação. Ele não cumpriu com suas promessas de campanha, o que gerou revolta entre os trabalhadores da educação. Os professores sentem que o prefeito está jogando a culpa nos vereadores, que se colocaram à disposição para resolver qualquer demanda relacionada aos servidores. No entanto, a suplementação proposta não garante que o prefeito honre mais essa promessa.
Ofício entregue à Prefeitura:
Tanto a Câmara Municipal quanto o Sindicato enviaram um ofício à Prefeitura, solicitando dados que comprovem a incapacidade financeira para justificar a não concessão do reajuste. Afinal, há contratos de servidores que já ultrapassaram os limites nas escolas.
Esperamos que essa situação seja resolvida de forma justa e que os professores recebam o reconhecimento e as melhorias que merecem.
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Meia dúzia de professores, os protestantes não chagam a 15% do total efetivo da classe. Na verdade, é uma situação que foi politizada.