Hipocrisia? Respondendo a ação criminal e acusado de misoginia, vereador Didi discursa como patrono do direito das mulheres em Conceição do Jacuípe

É de conhecimento de todos que o portal FALA GENEFAX possui a qualidade total quando o assunto é a política da nossa região. São muitos anos de serviços prestados voltados para informar, com qualidade e imparcialidade, aos cidadãos e às cidadãs de Conceição de Jacuípe e redondezas. Neste prisma, ocupamos um lugar de fala privilegiado para comentar os bastidores, tanto do Executivo quando do Legislativo municipal, por uma razão muito forte: somos testemunhas da história e, por isso, temos à nossa disposição amplo acervo probatório baseado em fatos verídicos que asseguram a nossa credibilidade quando o assunto é política.

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Isso dito, iremos analisar memórias não muito distantes que nos permitirão avaliar a conduta de um certo vereador de Conceição do Jacuípe que atende pelo homônimo do personagem líder dos comediantes de “Os Trapalhões”: Didi. Enquanto o personagem fazia suas trapalhadas no humor, o Didi (MDB) local tem feito trapalhadas reais quando o assunto é atacar e ferir a honra das mulheres e, pior, tenta mascarar seu preconceito utilizando-se de artifícios retóricos colocando-se como defensor dos direitos das mulheres e afirmando que em sua plataforma de pré-candidato a prefeito elas serão contempladas, em seus discursos na Câmara dos Vereadores e em mensagem postada nas redes sociais. Todavia, o seu discurso não coincide com sua prática histórica e vamos explicar por quê.

Na legislatura passada, durante o biênio 2018-2020, presidiu Câmara de Vereadores o saudoso, já falecido, Pedro Delegado. Durante as sessões semanais dirigidas por este presente é impossível identificar qualquer conduta ofensiva, ameaçadora ou de denúncia por contra o então Presidente da Câmara. O vereador citado anteriormente sempre se dirigia ao caro Pedro com muito respeito, sem jamais alterar a voz, mesmo quando não integravam o mesmo grupo político, ou seja, quando estavam em lados opostos. Divergente de seu aparente refinamento diante de uma figura masculina é sua postura com duas mulheres, as atuais chefes do Executivo e do Legislativo municipal. Conforme apontam as evidências, é visível que Edinaldo Puridade da Mata, isto é, o santamarense Didi, sente-se confortável para tentar humilhar e violar os direitos daquelas que ele despreza, de tal modo como nunca se comportou na presença de chefes do gênero masculino. Dois episódios confirmam mais nossa suspeita de que o vereador em questão apresenta conduta misógina. Desafiamos qualquer pessoa apresentar qualquer prova que demonstre que Didi tenha tratado o ex-presidente da Câmara da forma que desferiu supostas informações compostas de agressividade e injuria contra a prefeita Tânia Yoshida (PSD) e a presidente da Câmara, Jécica de Cacau do Boi (AGIR). Vamos começar pelo que ele fez com a Prefeita.

Durante audiência pública realizada no dia 28 de fevereiro de 2022, na Câmara Municipal, Didi atacou a Prefeita com deduções, sem apresentar prova alguma, acerca da não contabilização de recursos públicos na rubrica de despesas de pessoal. Por conta deste episódio raivoso, responde o referido legislador, a ação judicial que consiste em queixa-crime, relativa aos delitos dos Arts. 139 e 140 do Código Penal a ele imputados. E, ao contrário do que ele anda conjecturando, inclusive com falas registradas em vídeo, o processo esta em tramitação, não foi arquivado e ele poderá ser condenado. Mas diferente do que ele tem feito, ao violar direitos de outras pessoas que respondem a processos judiciais o portal FALA GENEFAX esclarece que, para uma pessoa ser considerada culpada é preciso que sejam superadas todas as fases do processo legal, de modo que se garanta o direito à defesa, ao contraditório e cumpra-se o que está circunscrito no artigo 5°, inciso LVII, da Constituição Federal, quando assevera que “ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”.

Em expressa violação dos princípios legais e constitucionais, Didi, que, responde a processo que poderá condená-lo por injúria, entre outros aspectos, utilizou-se de sua fala durante a sessão legislativa da última quarta-feira (24/4) para atacar um servidor que supostamente estaria respondendo a processo e, assim como ele, não foi considerado culpado com trânsito em julgado de sentença penal condenatória. Porém o intuito foi ofender a presidente da Câmara, que, segundo Didi, seria chefe imediata do servidor exposto. Em conversa com Jécica, escutamos o seu desabafo em tom de denúncia no qual revelou que desde que assumiu a presidência da Casa Legislativa vem sendo sistematicamente desrespeitada pelo parlamentar, que viola seus direitos, sua honra em práticas que não são coerentes com o decoro imprescindível a um parlamentar.

A presidente, que foi responsável pela indicação que levou à Prefeitura a criar a Secretaria Municipal da Mulher, desmentiu as acusações de Didi informando que “não foi enviado nenhum represente do município para a micareta de Feira, para estar representando a Secretaria da Mulher”. Ao ser confirmada a informação da edil poderá ficar comprovado que a acusação do parlamentar foi mentirosa, tendo ele criado tal fake por motivos ocultos, mas que, evidentemente, voltaram-se para desqualificar a figura da presidente da Câmara. Jécica também falou da necessidade de se respeitar o devido processo legal, que não permite condenar pessoas que ainda estão respondendo a processos, pois elas, inclusive o vereador Didi, que segundo ela responde por agressão verbal contra uma mulher, precisam exercer o direito às suas defesas. O número do processo no qual o edil foi implicado foi anunciado pela vereadora (8000216-40.2022.8.05.0064) que, na sequência da sua fala, arrematou: “quem tem telhado de vidro não joga pedra no telhado dos outros” e afirmou publicamente que também foi agredida pelo vereador Didi, assim como a prefeita também foi agredida por este suposto agressor que havia proferido um discurso, “cheio de moral” e acusando alguém de uma prática que parece ser recorrente na sua história: a de praticar violência contra a mulher.

Ao FALA GEENFAX, a vereadora Jécica disse que repudia veementemente a prática misógina deste vereador, que destoa dos seus frequentes discursos (supostamente hipócritas) de defesa das mulheres. Ela entende como imprescindível que o edil Didi pratique ato de desagravo, ou seja, que este homem, para ela violento e misógino, pois só despreza as mulheres, especificamente às que ocupam posição política de destaque como ela, se retrate publicamente por meio de nota ou discurso público. Mas, independente disto, a presidente da Câmara afirmou que buscará as medidas administrativas e jurídicas cabíveis para combater os ataques vis e desrespeitosos praticados costumeiramente pelo parlamentar acusado de misoginia.

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Um Comentário

  1. Oxi, gente. Nós temos um descondenado por corrupção e formação de quadrilha na presidência. Temos uma ladrão de bancos nos Brics, qual motivo da indignação, eu hein!

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