Professora Maria Aparecida e psicóloga Rafaela Daltro realizam palestra de conscientização sobre o autismo na Câmara de Amélia Rodrigues
Durante a 10ª Sessão Ordinária da Câmara de Amélia Rodrigues, que ocorreu nesta terça-feira (30/4), a professora Maria Aparecida e a psicóloga Rafaela Daltro realizaram uma palestra dedicada à conscientização sobre o autismo. A palestra, feita em alusão ao Abril Azul, mês dedicado à conscientização sobre o transtorno do espectro autista (TEA), foi realizada a convite do vereador Zé Silveira (REPUBLICANOS).
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A professora Maria Aparecida, durante sua fala, expressou sua gratidão pelo convite e destacou a importância do trabalho realizado pelos vereadores em abraçar a causa do autismo, citando a necessidade de reduzir o preconceito e fornecer apoio às pessoas autistas e suas famílias.
“Sinto-me muito feliz e agradecida pelo convite feito pelo vereador Silveira para falar do transtorno do espectro autista. Enquanto algumas câmaras de outros estados, a exemplo de São Paulo e Paraná, vereadores criticaram colegas autistas, vocês estão de parabéns em ter abraçado essa causa”, disse.
A palestrante enfatizou que o autismo não é uma doença, mas sim uma deficiência, e que as pessoas autistas devem ser respeitadas e ter seus direitos garantidos, incluindo acesso a educação especializada. Ela também abordou a importância da intervenção precoce e do suporte contínuo para garantir a qualidade de vida das pessoas autistas, práticas que vêm sendo realizadas na rede municipal de ensino de Amélia Rodrigues.
“Os autistas devem ser respeitados, ter seus direitos garantidos, isto inclui acesso ao atendimento educacional especializado. A nossa cidade atende 225 estudantes da educação especial e dentre esses 39 tem laudos de autista. Nós temos cuidadores para todos, 47 cuidadores trabalham na rede. Amélia está de parabéns, porque todas as crianças autistas têm cuidadores.”
Rafaela Daltro complementou a discussão destacando a importância da conscientização sobre o autismo não apenas durante o mês de abril, mas como uma luta diária. “A gente precisa, sim, que esse assunto tenha destaque, para não só dar essa visibilidade, mas para propagar também informações, porque a informação é que faz a diferença. A questão do diagnóstico e da intervenção precoce é muito importante para que esses alunos, essas pessoas diagnosticadas com TEA, possam caminhar dentro desse espectro para alcançar uma melhor qualidade de vida”, ressaltou a psicóloga.
Ambas as palestrantes agradeceram o espaço oferecido pela Câmara de Amélia Rodrigues e destacaram os esforços da Secretaria da Educação em fornecer suporte e apoio aos alunos da rede, buscando parcerias e encaminhamentos para as famílias que necessitam de suporte.
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